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12º Fórum Internacional de TI Banrisul
 
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22/05/2019

12º Fórum Internacional de TI Banrisul

Bancos devem estar preparados para as mudanças e inovações no cenário econômico e social

Ao abrir o 12º Fórum Internacional de TI Banrisul, nesta quarta-feira, em Porto Alegre, o presidente Luiz Gonzaga Mota destacou que o cenário atual é marcado pelas rápidas mudanças no consumo de serviços financeiros, para as quais os bancos precisam estar preparados. “O open banking é um exemplo de transformação que beneficiará os clientes, proporcionando tarifas menores”, salientou. Lembrou que o Banrisul é referência no mercado bancário, tendo por missão atender os clientes e melhorar a qualidade de vida das pessoas, e valorizou o fato do evento proporcionar debates de qualidade que já foram assistidos por mais de 40 mil pessoas desde a sua primeira edição, em 2008.

As inovações e tendências tecnológicas, sociais e de mercado podem ser conferidas no Fórum até esta quinta-feira (23), no Teatro do Bourbon Country, a partir do tema central Inovação e Transformação Digital: o impacto nos modelos de negócios. Como um dos principais eventos de tecnologia do País, o Fórum analisa e debate os caminhos presentes e futuros do mercado e as perspectivas na área governamental, financeira e corporativa.

Participando da cerimônia de abertura, o governador Eduardo Leite ressaltou que o mundo corporativo precisa se adaptar e estar conectado com as mudanças sociais, observando as necessidades, analisando e compartilhando dados para prestar um bom serviço à sociedade. "O compartilhamento de informações entre estudantes, pesquisadores, empresas e sociedade é muito importante. Isso ocorre aqui no Fórum de TI do Banrisul. Esta interação entre os diversos agentes de mudança contribui para o desenvolvimento econômico e social."

Eduardo Leite disse que "reconhecemos o legado histórico de nosso Estado e queremos usar o que temos de melhor para mudar nossos serviços da era analógica para a era digital. Estamos colocando o Rio Grande do Sul no cenário mundial. Temos 12% da formação acadêmica nacional. Pretendemos transformar os serviços do Estado em 100% digitais. Olhamos para o passado com orgulho, mas nos voltamos para o futuro visando novas façanhas".

Também participaram da cerimônia de abertura o vice-presidente do Banrisul, Irany Sant'Anna Junior; o diretor de TI do Banrisul, Jorge Krug, e demais diretores; o membro do Conselho de Administração do Banrisul, Claudio Coutinho Mendes; o secretário estadual de Inovação, Ciência e Tecnologia, Luís da Cunha Lamb; e o secretário estadual de Governança e Gestão Estratégica, Claudio Gastal.

PALESTRA

O economista Aod Cunha Junior, ex-secretário estadual da Fazenda, com passagens por instituições como o Banco Mundial e atualmente prestando consultoria internacional, fez a palestra inaugural, abordando como a tecnologia está transformando o cenário macroeconômico mundial. “Um bom desenvolvimento depende da integração entre educação, empresas, fundos de investimento e governo”, disse. Apontou as principais características dos ecossistemas tecnológicos do Vale do Silício, nos Estados Unidos (polo de universidades empreendedoras de altíssimo nível e sistema completo de investidores), de Israel (o governo como autoridade de inovação e o sistema de fundos de investimento - venture capital), e da Estônia (Skype e o polo de inovação Taalin), e como contribuíram para o desenvolvimento econômico destes países.

Aod Cunha Junior falou, ainda, dos desafios para a macroeconomia brasileira, destacando algumas lições aprendidas para a esfera nacional, o Rio Grande do Sul e Porto Alegre, como a importância da visão e liderança na construção de um ecossistema de inovação; a integração entre universidade, educação e setor privado; e a relevância do capital humano na educação e no fluxo migratório de talentos.

PAINÉIS TEMÁTICOS

O primeiro painel, A gestão digital na esfera governamental, contou como moderador o especialista em governo digital, Ademir Piccoli, informando que a Estônia está desenvolvendo o primeiro juiz robô do mundo. “Até 2023, 35% dos trabalhadores estarão ligados à inteligência artificial”, declarou. Ele questionou os painelistas se o Brasil está preparado para ser um governo digital.

Para Marcelo Amaro Buz, presidente do Instituto Nacional de TI, o País está se preparando para a ordem digital. “Na questão governamental, a certificação digital combaterá a fraude e a corrupção. O Brasil já emitiu até agora 8 milhões de certificados digitais, o que é pouco. O País ainda não evoluiu no cenário digital”, frisou.

Segundo Giuseppe Janino, secretário de TI do Tribunal Superior Eleitoral, os benefícios da inovação da tecnologia são a agilidade e a integridade. “É de fácil aceitação, pois através da acessibilidade, do teclado intuitivo, muitas pessoas conseguem votar. Exemplo, pessoas analfabetas. A credibilidade no voto, mais seguro e transparente, levam os cidadãos incrédulos às urnas”, salientou. Ele disse que a fraude na urna é inviável, pois existem muitas barreiras de segurança, já comprovadas inclusive com testes feitos por hackers.

O secretário estadual de Inovação, Ciência e Tecnologia, Luís Lamb, falou sobre a Inteligência Artificial, que é a elaboração de dispositivos que simulem a capacidade humana de raciocinar e tomar decisões, ou seja, ser inteligente. “A Inteligência Artificial está afetando muitos setores, inclusive da economia”, afirmou.

A presidente da IBM para a América do Sul, Ana Paula de Jesus Assis, proferiu a seguir a palestra Transformação digital: Desafiando a cultura organizacional, que contou com a mediação do diretor de TI do Banrisul, Jorge Krug.

Ela ressaltou que a inteligência artificial vai causar impacto em 100% das profissões existentes no mundo, algumas em maior ou menor grau. “A estratégia das empresas vencedoras será baseada nas plataformas de negócios. As 20 maiores plataformas do mundo tiveram mais de 10 vezes de crescimento em um período de 10 anos. Elas crescem numa base exponencial.”

A agricultura foi o setor apontado por Ana Paula Assis como desafiador. “A humanidade tem que enfrentar a questão do desperdício colossal de alimentos. Cerca de 70% do desperdício se dá entre a produção e a chegada na gôndola. Precisamos muito otimizar essa cadeia, por conta das pessoas que morrem de fome.”

A dirigente concluiu o seu painel ponderando que a transformação digital é uma jornada. “O grande desafio está no modelo e na cultura das organizações. É preciso também capacitar as pessoas para que elas se beneficiem dessa transformação. Esse é um desafio significante que envolve empresas, governo, academia e sociedade. Todos juntos na busca de soluções. A tecnologia veio para transformar o mundo em algo melhor, mais saudável, mais produtivo, mais sustentável e mais inclusivo”, finalizou.

PAINÉIS DO DIA 23

A Inovação e transformação digital transformando negócios e produtos será o tema do primeiro painel, nesta quinta-feira (23). Com mediação de Marcos Cantarino, da Cantarino Brasileiro Comunicação, o palestrante será Fabiano Agenti Droguetti, da CSU CardSystem. Na sequência, João Pedro Paro Neto, presidente da MasterCard Brasil, falará em painel especial. No painel seguinte, Leandro Vilain, da Febraban, Lucila Cepeda, do Instituto Fenasbac, e André Henrique Siqueira, do Banco Central, abordarão o tema O sistema financeiro e a inovação digital, com mediação do vice-presidente do Banrisul, Irany Sant’Anna Junior.

O painel A inovação transformando o mercado financeiro internacional reunirá Sebastien Taveau, Ellen Huang, da WatchData e Sajal Mukherjee, da IBM. O último painel Al Economy – A economia da inteligência artificial e a era do intangível, contará com o professor, escritor e fundador da empresa PluginBot, Gil Giardelli.


Autor: Redação
Fonte: Assessoria de Comunicação do Banrisul
Autor da Foto: David Pires

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