.
 
 
Álcool x cérebro
 
Artigos
 
     
   

Tamanho da fonte:


07/05/2009

Álcool x cérebro

Uso e abuso da substância pode causar danos cerebrais

RELAÇÃO ENTRE O USO E ABUSO DE ÁLCOOL E DÉFICTS NEUROCOGNITIVOS
 

Em estudo anterior, avaliamos a relação entre o uso e abuso de álcool e drogas e a violência a partir de pesquisas científicas recentes a respeito. Observamos a inquestionável relação entre os dois aspectos. Com essa constatação, tornou-se presente a questão de quais os distúrbios neurocognitivos (diturbios cerebrais que ocasionam distúrbios nos processos intelectuais: atenção, memória, planejando, julgamento, autocontrole e regulação emocional) que o uso e abuso de substâncias podem gerar.
  
Assim, neste estudo, pretendemos avaliar os distúrbios neurocognitivos que o uso e abuso de álcool possam ocasionar ao longo da vida de pessoas expostas a essa substância. Selecionamos especificamente o álcool por ser a substância de maior consumo mundial. Buscamos artigos recentes (entre 2004 e 2008), em bancos de dados científicos informatizados, para embasar nossa análise, verificando desde a exposição fetal ao álcool até a terceira idade.
  
Mediante aos critérios de seleção dos artigos, encontramos 29 estudos cujos dados principais encontram-se na tabela anexa (ver tabela, após abrir, clique na tabela para ampliá-la). Alguns estudos foram realizados com seres humanos e outros foram laboratoriais com animais.
  
Em relação aos distúrbios neurocognitivos em fetos expostos ao álcool, denominado de síndrome fetal ao álcool, o estudo de Sowell et al. (2008) revelou que houve menos mielinização (revestimento de parte da célula dos neurônios - o axônio - responsável pela transmissão das informações captadas pelos órgãos sensoriais: visão, audição, sensação e olfato) dos neurônios ou áreas com desorganização das fibras neuronais que redundaram em déficits viso-motores (déficits na transmissão e no processamento das informações captadas pelos órgãos sensoriais) em crianças e adolescentes. A mielinização dos neurônios contribui em parte pelo processamento de informações e, em certa medida, relaciona-se à atenção, memória e aprendizagem. Desse modo, as pessoas expostas ao álcool na vida intra-ulterina apresentam prejuízos em algumas das funções neurocognitivas devido aos déficits do processamento de informações viso-motoras. Esse estudo também evidenciou que tais déficits se perpetuam da infância até a adolescência, não sendo recuperados ao longo desse período de vida.
  
O estudo de Kable e Coles (2004) amplia a questão, revelando que os déficits neurocognitivos, devido à exposição do cérebro do feto ao álcool, perduram até a vida adulta. Esse estudo acrescenta que tal exposição gera distúrbios no crescimento dos lóbulos temporais e frontais do cérebro. Os lóbulos temporais estão relacionados principalmente com o processamento das informações auditivas (estruturação da linguagem em unidade com sentido e frases, compreensão das palavras ditas, relação linguagem e sentimento, entre outros aspectos), fatores importantes para as funções da memória e aprendizagem.  Os lóbulos frontais associam-se ao movimento, planejamento e pensamento abstrato, ou seja, às funções denominadas como executivas (clique aqui para conhecer as partes do cérebro) (ROCHA e SANCHES, 2003).
  
Os resultados do estudo de Burke et al. (2008) apoiaram os achados dos outros estudos citados. Assim, a exposição do feto ao álcool gera déficits no funcionamento intelectual em geral, que se perpetuam ao longo da vida, compreendendo a atenção, memória e aprendizagem, bem como a capacidade de planejamento e pensamento abstrato (funções executivas). Não obstante, segundo Hansen et al. (2004), há alta prevalência do uso e abuso de álcool associado com a maconha por parte de mulheres na idade reprodutiva. Essa associação, com pequenas doses de álcool, ocasiona degeneração neuronal disseminada e severa para fetos expostos a essa combinação, bem como intensa morte cerebral em doses mais altas de álcool.
  
Em adolescentes, o consumo excessivo de álcool é de grande preocupação porque pode alterar adversamente a trajetória do desenvolvimento do cérebro, comprometendo diversos âmbitos, tais como a vida acadêmica e o futuro profissional (HARGREAVES et al., 2008; SHER, 2006). O uso e abuso de álcool é um problema prevalente e sério entre os adolescentes, pois, estão mais expostos que outras faixas etárias aos riscos associados devido à tendência de experimentação de novidades (SHER, 2006).
  
Os estudos com adolescentes demonstraram prejuízos neurocognitivos relacionados ao abuso do álcool respectivos à atenção, memória, ao planejamento, julgamento, autocontrole e à regulação emocional (BROWN e TAPERT, 2004; D'ANGIULLI et al., 2006; FALCO et al., 2008; GARCÍA-MORENO et al., 2008; GOLDSTEIN et al., 2004; HARGREAVES et al., 2008; SHER, 2006; WIERS et al., 2007). Não obstante, as alterações associadas à neuroquímica da amígdala basolateral induzem a sentimentos negativos que fazem com que esses jovens tendam a recidiva do abuso do álcool (FALCO et al., 2008). O estudo de Wiers et al. (2007) demonstrou que os aspectos motivacionais também estão prejudicados para os adolescentes em abuso de álcool, fazendo com que não reconheçam a bebida como uma problemática, dificultado com que possam abandonar esse hábito. Também ficou evidenciado que, mesmo com a abstinência ao álcool, os adolescentes tendem a não apresentarem uma recuperação da maioria das funções neurocognitivas, apenas com uma recuperação mais acentuada da deterioração do funcionando das tarefas viso-espaciais (BROWN e TAPERT; 2004).
 
Desse modo, esses estudos sugeriram que os adolescentes em abuso de álcool apresentam déficits em todos ou quase todos os processos neurocognitivos, tendendo a recidiva e a não recuperação da maioria desses processos mesmo com a abstinência. O que indubitavelmente pode comprometer o desempenho acadêmico, a capacidade de lidar com os aspectos gerais do dia-a-dia, além do desenvolvimento profissional futuro.
 
 
Os mesmos prejuízos neurocognitivos (atenção, memória, planejando, julgamento, autocontrole e regulação emocional), relacionados ao abuso do álcool e encontrados em adolescentes, foram observados em adultos nos estudos analisados (EASTON et al., 2008; GUNDERSEN et al., 2008; NISHIKAWA et al., 2008). Também, os estudos demonstraram que houve degeneração neurocerebral, com morte dos neurônios, durante a intoxicação com essa substância (CREWS e NIXON, 2008), além de atrofia do cérebro em seu volume total em adultos em abuso de álcool continuado (DING et al., 2004; PAUL et al., 2008). Assim, a cada episódio de abuso de álcool ocorre morte dos neurônios gerando ao longo do tempo atrofia desse órgão. Esses efeitos foram mais danosos às mulheres que aos homens, evidenciando que o gênero feminino é mais susceptível aos prejuízos neurocognitivos do abuso com essa substância (FLANNERY et al., 2007).
 
 
O consumo moderado revela-se não ser protetivo ao cérebro tal qual possa ser para os distúrbios cardiovasculares, porém, não ocasiona prejuízos identificáveis (DING et al., 2004; PAUL et al., 2008). O que evidencia que os prejuízos advêm principalmente pelo abuso dessa substância.
  
Embora a regeneração cerebral em adultos possa ser desregulada na abstinência posterior ao abuso, ocorre uma gênese parcial das células do cérebro que pode contribuir no retorno das funções cerebrais e suas estruturas durante esse período (CREWS e NIXON, 2008; GLASS et al., 2006; JOHANSSON et al., 2008). Contudo, a recidiva é um fator presente para os adultos com dependência ao álcool devido aos prejuízos, mesmo em abstinência, no sistema de recompensa do cérebro (funções dopaminérgica, glutamatérgica e de neurotransmissão opioidérgica) (HEINZ et al., 2008).
  
Os estudos igualmente evidenciaram que o abuso do álcool associado ao fumo (relação com prevalência considerável) prejudica a recuperação do cérebro em indivíduos alcoólicos abstinentes (DURAZZO et al., 2006; DURAZZO et al., 2007; NIXON et al., 2007; MEYERHOFF et al., 2006). O estudo de Nixon et al. (2007) demonstrou que o uso concomitante de cigarro pode servir para “mascarar” ou “superar” alguns dos efeitos negativos da dependência ao álcool. O que pode estimular a uma maior prevalência dessa associação, dificultando a possibilidade de recuperação cerebral durante os períodos de abstinência.
  
Para as pessoas na terceira idade, além dos déficits neurocognitivos, também podem ser encontrados riscos para: hipertensão, disritmia cardíaca, cânceres, problemas gastrointestinais, perdas ósseas e depressão (STEVENSON, 2005). Assim, para essas pessoas, o abuso de álcool apresenta-se deletério para a saúde em geral. Ademais, o abuso do álcool em longo prazo acentua os prejuízos de doenças associadas ao envelhecimento, como as demências (SCHMIDT et al., 2005); além de gerar prejuízos cognitivos pós-operatório nos domínios das habilidades viso-espaciais e funções executivas (HUDETZ et al., 2007).
  
Portanto, os estudos analisados puderam demonstrar que a exposição do cérebro ao álcool, devido ao seu abuso, ocasiona déficits neurocognitivos (atenção, memória, planejando, julgamento, autocontrole e regulação emocional) a todas as faixas etárias. Os déficits são mais acentuados nas faixas etárias mais jovens, principalmente para as pessoas expostas a essa substância durante o período intra-uterino. Essas pessoas apresentam tais déficits ao longo da vida, não ocorrendo uma recuperação das funções neurocognitivas sem uma intervenção apropriada.
  
Observamos que o abuso do álcool é mais prejudicial aos adolescentes que adultos. Pois, os adultos apresentam uma possibilidade maior de recuperação das funções cerebrais que os adolescentes, mesmo que parcial. Outro aspecto é que os adolescentes tendem a apresentar maiores déficits neurocognitivos ao abuso do álcool que os adultos, como demonstrou o estudo de Hargreaves et al. (2008). Nesse estudo, o hipocampo (parte do cérebro responsável pela memória e com importância para as funções relacionadas à aprendizagem) foi mais afetado em adolescentes que adultos em abuso de álcool.
  
Também, o gênero feminino é mais susceptível a prejuízos neurocognitivos pelo abuso do álcool que o masculino. Além de esse gênero ter a possibilidade de gerar filhos com a síndrome fetal ao álcool.
  
Igualmente, podemos citar as pessoas da terceira idade que, além de déficits cognitivos, tendem apresentar um comprometimento da saúde em geral, provavelmente, devido ao tempo maior de abuso ao longo da vida. O que nos faz levantar a hipótese de que os prejuízos associados ao abuso do álcool possam também estar relacionados ao tempo de abuso dessa substância. Os riscos de dependência aumentam para as pessoas que iniciam a beber antes dos 16 anos de idade (PITKÄNEN et al., 2005). Como existem variados fatores ocasionados pelos próprios déficits neurocognitivos e que geram uma maior possibilidade de recidiva ao abuso de álcool, as pessoas da terceira idade, dependentes de álcool, possivelmente contaram com uma vida de abuso de álcool, levando-as a prejuízos a saúde em geral, além da acentuação de prejuízos relacionados às doenças derivadas do envelhecer.
  
A partir desses estudos, podemos concluir que a prevenção ao uso e abuso do álcool é um caminho prioritário para combater os prejuízos praticamente irreversíveis, dependo da idade, às funções neurocognitivas pela exposição do cérebro a essa substância. Ademais, as ações preventivas devem priorizar as mulheres jovens, além de pessoas que estejam ingressando na adolescência.  As famílias e as pessoas em geral devem ser alertadas para os riscos, principalmente aos adolescentes, do uso e abuso de álcool. Para os adolescentes do gênero feminino, é importante o esclarecimento e a informação da maior susceptibilidade desse gênero aos prejuízos neurocognitivos pela exposição ao álcool, além da possibilidade de gerar filhos com a síndrome fetal ao álcool. Para os adolescentes do gênero masculino, são importantes ações preventivas pelo fato do consumo de álcool tender a ser maior para esse gênero. Ações preventivas com certeza poderão minimizar o abuso dessa substância e os prejuízos respectivos. Essas ações preventivas podem ser realizadas em nível governamental, das instituições em geral e inclusive no âmbito familiar. Contudo, acreditamos também que sejam importantes tais ações em nível mundial, através de órgãos transnacionais.
 
 
Referências
  
BROWN S. A.; TAPERT S . F. Adolescence and the trajectory of alcohol use: Basic to clinical studies. Annals of the New York Academy of Sciences, v. 1021, p. 234-244, jun. 2004.
 
BURKE, M. W.; PALMOUR, R. M.; ERVIN, F. R.; PTITO, M. Neuronal reduction in frontal cortex of primates after prenatal alcohol exposure. Neuroreport, no prelo, p. 1-6, 2008.
 
CREWS, F. T.; NIXON, K. Mechanisms of Neurodegeneration and regeneration in alcoholism. Alcohol and Alcoholism, no pelo, p. 1-13, 2008.
 
D'ANGIULLI, A. et al. Electroencephalographic correlates of prenatal exposure to alcohol in infants and children: a review of findings and implications for neurocognitive development. Alcohol, v. 40, n. 2, p. 127-133, 2006.
 
DING, J. et al. Alcohol intake and cerebral abnormalities on magnetic resonance imaging in a community-based population of middle-aged adults: the Atherosclerosis risk in communities (ARIC) study. Stroke; a Journal of Cerebral Circulation, v. 35, n. 1, p. 16-21, jan. 2004.
 
DURAZZO, T. C. et al. Brain metabolite concentrations and neurocognition during short-term recovery from alcohol dependence: Preliminary evidence of the effects of concurrent chronic cigarette smoking. Alcoholism, Clinical and Experimental Research, v. 30, n. 3, p. 539-551, mar. 2006.
 
DURAZZO, T. C.; GAZDZINSKI, S.; MEYERHOFF, D. J. The neurobiological and neurocognitive consequences of chronic cigarette smoking in alcohol use disorders. Alcohol and Alcoholism, v. 42, n. 3, p. 174-185, mai. 2007.
 
EASTON, C. J. et al.  Neurocognitive performance among alcohol dependent men with and without physical violence toward their partners: a preliminary report. The American Journal of Drug and Alcohol Abuse, v. 34, n. 1, p. 29-37, 2008.
 
FALCO, A. M. et al. Persisting changes in basolateral amygdala mRNAs after chronic ethanol consumption. Physiolgy & Behavior, no pelo, p. 1-5, 2008.
 
FLANNERY, B. et al. Gender differences in neurocognitive functioning among alcohol-dependent Russian patients. Alcoholism, Clinical and Experimental Research, v. 31, n. 5, p. 745-754, mai. 2007.
 
GARCÍA-MORENO, L. M. et al. Prefrontal activity and weekend alcoholism in the young. Adicciones, v. 20, n. 3, p. 271-279, 2008.
 
GLASS, J. M. at al. Smoking is associated with neurocognitive deficits in alcoholism. Drug Alcohol Dependence, v. 82, n. 2, p.119-26, abr. 2006.
 
GOLDSTEIN, R. Z. et al. Severity of neuropsychological impairment in cocaine and alcohol addiction: association with metabolism in the prefrontal cortex. Neuropsychologia, v. 42, n. 11, p.1447-1458, 2004.
 
GUNDERSEN, H. et al. The effects of alcohol intoxication on neuronal activation at different levels of cognitive load. Open Neuroimaging Journal, v. 2, p. 65-72, ago. 2008.
 
HANSEN, H. H. et al. Cannabinoids enhance susceptibility of immature brain to ethanol neurotoxicity. Annals of Neurology, v. 64, n. 1, p. 42-52, jul. 2008.
 
HARGREAVES, G. A. et al. Proteomic Analysis Demonstrates Adolescent Vulnerability to Lasting Hippocampal Changes Following Chronic Alcohol Consumption. Alcoholism, Clinical and Experimental Research, no pelo, p. 1-7, 2008.
 
HEINZ, A. et al. Identifying the neural circuitry of alcohol craving and relapse vulnerability. Addiction Biology, no pelo, p. 1-9, 2008.
 
HUDETZ, J. A. et al. Postoperative cognitive dysfunction in older patients with a history of alcohol abuse. Anesthesiology, v. 106, n. 3, p. 423-430, mar. 2007.
 
JOHANSSON, S. et al. Dysregulation of cell death machinery in the prefrontal cortex of human alcoholics. The International Journal of Neuropsychopharmacology, no pelo, p. 1-7, 2008.
 
KABLE, J. A.; COLES, C. D. The impact of prenatal alcohol exposure on neurophysiological encoding of environmental events at six months. Alcoholism, Clinical and Experimental Research, v. 28, n. 3, p. 489-496, mar. 2004.
 
MEYERHOFF, D. J. et al. Smoking comorbidity in alcoholism: neurobiological and neurocognitive consequences. Alcoholism, Clinical and Experimental Research, v. 30, n. 2, p. 253-264, fev. 2006.
 
NISHIKAWA, M. et al. Alterations in brain serotonin synthesis in male alcoholics measured using positron emission tomography. Alcoholism, Clinical and Experimental Research, no prelo, p. 1-10, 2008.
 
NIXON, S. J. et al. Nicotine's effects on attentional efficiency in alcoholics. Alcoholism, Clinical and Experimental Research, v. 31, n. 12, p. 2083-2091, dez. 2007.
 
PAUL, C. A. et al. A. Association of alcohol consumption with brain volume in the Framingham study. Archives of Neurology, v. 65, n. 10, p. 1363-1367, out. 2008.
 
PITKÄNEN, T.; LYYRA, A.; PULKKINEN, L. Age of onset of drinking and the use of alcohol in adulthood: a follow-up study from age 8–42 for females and males. Addiction, v. 100, n. 5, p. 652-661, abr. 2005.
 
ROCHA, A.; SANCHES, L. O labirinto que temos dentro. Revista QUO, v. 98, p. 28-33, nov. 2003.
 
SCHMIDT, K.S. et al. The neuropsychological profile of alcohol-related dementia suggests cortical and subcortical pathology. Dementia and Geriatric Cognitive Disorders, v. 20, n. 5, p. 286-291, set. 2005.
 
SHER, L. Functional magnetic resonance imaging in studies of neurocognitive effects of alcohol use on adolescents and young adults. International Journal of Adolescent Medicine and Health, v. 18, n. 1, p. 3-7, jan.-mar. 2006.
 
SOWELL, E. R. et al. Mapping white matter integrity and neurobehavioral correlates in children with fetal alcohol spectrum disorders. Journal Neuroscience, v. 28, n. 6, p. 1313-1319, fev. 2008.
 
STEVENSON, J. S. Alcohol use, misuse, abuse, and dependence in later adulthood. Annual Review of Nursing Research, v. 23, p. 245-280, jan. 2005.
 
WIERS, R. W. et al.   Automatic and controlled processes and the development of addictive behaviors in adolescents: a review and a model. Pharmacology, Biochemistry, and Behavior, v. 86, n. 2, p. 263-283, fev. 2007.
 
ZEIGLER, D. W. et al. The neurocognitive effects of alcohol on adolescents and college students. Preventive Medicine, v. 40, n. 1, p. 23-32, jan. 2005.
 

 


Autor: Marli Appel - Equipe Sis.Saúde
Fonte: Vide Referências

Imprimir Enviar link

Solicite aqui um artigo ou algum assunto de seu interesse!

Confira Também as Últimas Notícias abaixo!

 
 
 
 
 
 
 
Facebook
 
     
 
 
 
 
 
Newsletter
 
     
 
Cadastre seu email.
 
 
 
 
Interatividade
 
     
 

                         

 
 
.

SIS.SAÚDE - Sistema de Informação em Saúde - Brasil
O SIS.Saúde tem o propósito de prestar informações em saúde, não é um hospital ou clínica.
Não atendemos pacientes e não fornecemos tratamentos.
Administração do site e-mail: mappel@sissaude.com.br. (51) 2160-6581