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Drogadição no Brasil
 
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27/10/2009

Drogadição no Brasil

Cerca de 10% da população dos centros urbanos consome de forma abusiva substâncias psicoativas

O presente estudo procura investigar as relações entre as internações por abuso ou dependência de substâncias (álcool e substâncias psicoativas) e outros transtornos mentais. Tal investigação justifica-se na medida em que o consumo dessas substâncias pode influenciar ou reforçar agravos sociais e distúrbios neurocognitivos, estando o consumo das mesmas relacionado a muitas doenças e mortalidade (ver outros artigos neste portal).
 
Conforme aponta o Ministério da Saúde, na Política Nacional de Atenção aos Usuários de Álcool e Outras Drogas (BRASIL, 2004), cerca de 10% da população residente em centros urbanos, tanto no Brasil como no mundo, consome de forma abusiva substâncias psicoativas, sem distinção entre gênero, classe econômica e demais variáveis. Em termos epidemiológicos, dados do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID) indicam que 17,1% dos brasileiros do gênero masculino são dependentes de álcool, e o índice atinge 5,7% para o gênero feminino (CARLINI et al., 2002). Nesse mesmo estudo, verifica-se que aproximadamente 4,0% dos participantes já receberam algum tipo de tratamento devido ao uso de álcool, tendo os homens maior representatividade (5,6%) que as mulheres (2,5%).
 
Assim, neste estudo, realizaremos uma análise das internações hospitalares, entre janeiro e setembro de 2008, devido ao abuso ou dependência de álcool e substâncias psicoativas no Brasil e as relações com transtornos do tipo esquizofrênico (esquizofrenia, transtornos esquizotípicos e delirantes) e de humor (transtorno afetivo bipolar, depressão, distimia e demais episódios), de acordo com os dados disponibilizados pelo DataSus (BRASIL, 2008).
 
Relações entre as variáveis
  
No período de janeiro a setembro de 2008, no Brasil, ocorreram 236.807 internações hospitalares diagnosticadas como pertencentes ao capítulo “Transtornos Mentais e Comportamentais”, da CID-10 (Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde) (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE – OMS, 2004). Tal número correspondeu a 0,4% da população total do país.
 
Dessas internações, conforme ilustra o gráfico abaixo, a segunda maior causa foi o abuso ou a dependência de álcool (18,6%), e a quarta maior causa foi em decorrência de abuso ou a dependência de outras substâncias psicoativas (14,6%). Somando-se esses percentuais, temos que o abuso ou a dependência de álcool e drogas representaram 33,2% das causas de internações no Brasil, no período entre janeiro a setembro de 2008. Do mesmo modo, observamos que, em primeiro lugar, encontrou-se a internação por transtornos do tipo esquizofrênico (39,4%); e, em terceiro lugar, as internações foram por transtornos do humor  (15,8%).
 
 
Gráfico 1 – Internações por transtornos mentais e comportamentais segundo CID-10, referente ao Brasil - janeiro a setembro de 2008

 

 

Fonte: Brasil, 2008.

 

Utilizando-se a estatística multivariada (regressão múltipla), encontramos alta associação entre as internações por transtornos do tipo esquizofrênico e de humor com o abuso ou a dependência de álcool e substâncias psicoativas (r=0,96; P<0,01). O que significa que o numero de internações por abuso ou dependência de substâncias variou em uma proporção similar (96,0%) que as internações por transtornos do tipo esquizofrênico e de humor. Esses dados são estimativas estatísticas, mas sugerem que o abuso ou a dependência de álcool e substâncias psicoativas podem estar associados aos quadros de transtornos do tipo esquizofrênico e de humor para a população brasileira entre janeiro a setembro de 2008.

Em relação ao gênero, a análise do gráfico abaixo fornece dados objetivos, pois, a prevalência de internações por abuso ou dependência de álcool e substâncias psicoativas foi superior em homens (81,8% e 89,7%, respectivamente) que em mulheres (18,2% e 10,3%, respectivamente), no Brasil, para o período avaliado. Um estudo de base populacional, realizado no Brasil, indicou índices entre 8,4% e 19,9% de abuso e dependência de álcool entre homens, e 1,9 e 8,6% entre mulheres (BARROS et. al., 2007).
 
 
Gráfico 2 – Percentual de internações por gênero no abuso de álcool e substâncias psicoativas, referente ao Brasil - janeiro a setembro de 2008
 
 
 Fonte: Brasil, 2008.
 
 
O gráfico 3, abaixo, revela que mais mulheres (65,7%) que homens (34,3%) foram internados por transtornos de humor, bem como mais homens (60,9%) que mulheres (39,1%) foram internados por transtornos do tipo esquizofrênico, para o Brasil, no período avaliado.
 
 
Gráfico 3 – Percentual de internações por gênero nos transtornos do tipo esquizofrênico e de humor referente ao Brasil - janeiro a setembro de 2008
 
 
 
Fonte: Brasil, 2008.
 
 
Em análise estatística multivariada, o gênero foi preditivo da relação entre o abuso ou a dependência de álcool e de substâncias psicoativas e as internações por transtornos do tipo esquizofrênico (F=57,60; P<0,01) e de humor (F=150,80; P<0,01). O que indicou que o abuso dessas substâncias levou mais mulheres a internação por transtornos de humor e os homens por transtornos do tipo esquizofrênico.
  
Referente à faixa etária, observamos que os maiores números de internações foram relativas às faixas etárias entre 20 e 49 anos, no Brasil, entre janeiro a setembro de 2008, tanto por abuso de substâncias em geral como por transtornos do tipo esquizofrênico e de humor (gráfico 4). Essa proporção foi curvilínea, ou seja, aumentou a partir dos 15 anos de idade e diminuiu após os 49 anos de idade. Desse modo, observamos que a maioria das pessoas que receberam internações para os transtornos avaliados se encontrava no período economicamente ativo.
 
  
Gráfico 4 – Distribuição de internações por faixa etária no abuso de substâncias, transtornos do tipo esquizofrênico e de humor referente ao Brasil - janeiro a setembro de 2008
 
 
 Fonte: Brasil, 2008.

 

A análise estatística multivariada também revelou que a faixa etária (F=16,56; P<0,01) foi preditiva das internações por abuso ou dependência de substâncias em geral, transtornos do tipo esquizofrênico e de humor. Assim, as faixas etárias entre 20 e 49 anos tenderam a uma maior possibilidade de internações pelos transtornos mentais avaliados, entre janeiro e setembro de 2008, no Brasil.

Análise
 
Os dados analisados em relação ao Brasil, no período de janeiro a setembro de 2008, demonstraram que o abuso ou a dependência de substâncias no geral se relacionaram as proporções de internações para os transtornos do tipo esquizofrênico e de humor. Os homens apresentaram uma maior possibilidade de serem internados por abuso ou dependência de substâncias associados aos transtornos do tipo esquizofrênico, como as mulheres por distúrbio de humor mediante ao abuso ou à dependência de substâncias. A possibilidade de internação foi maior para as faixas etárias entre 20 e 49 anos de idade.
 
Pesquisa epidemiológica com uma amostra significativa (43.093 pessoas), acima de 18 anos de idade, indicou que 24,1% de pessoas com transtornos de humor utilizaram álcool e substâncias psicoativas para aliviar os sintomas respectivos a esses distúrbios. As pessoas com transtorno bipolar (41,0%) foram as que mais utilizaram essas substâncias para alívios dos sintomas (BOLTON, ROBINSON e SAREEN, 2008).
 
Estudos comprovaram que pacientes com transtornos do tipo bipolar tenderam ao abuso ou à dependência de substâncias psicoativas de forma mais intensa que a população geral (CARDOSO et al., 2008; KESSLER, 2004), podendo chegar a 85% para comorbidade de uso apenas do álcool (VIETA et al., 2001), e até 45% de outras substâncias, exceto o tabaco (KRISHNAN, 2005). Pesquisa com dependentes químicos internados revelou que a depressão foi diagnosticada em cerca de 50% da amostra, e até ¼ preenchiam critérios para transtornos do tipo bipolar (GRANT, 1997). Ademais, o abuso ou a dependência de substâncias em geral puderam induzir ao maior risco de suicídio para pessoas com distúrbio bipolar (CARDOSO et al., 2008) e outros transtornos psiquiátricos (RIES et al. 2008).
  
Estudos também indicaram que as pessoas com esquizofrenia tenderam mais ao abuso ou à dependência de substâncias que a população em geral, como também o abuso ou a dependência de substâncias pôde ser um fator de vulnerabilidade para quadros de esquizofrenia (SMITH et al., 2008; TEK, SRIHARI e TEK, 2008; YEN et al., 2008). O abuso de substância é a comorbidade psiquiátrica mais prevalente em pacientes esquizofrênicos, com taxas de até 65% (WOBROCK e SOYKA, 2008).
 
 Flensborg-Madsen et al. (2008), no estudo que realizaram, encontraram que o risco para o desenvolvimento de doenças psiquiátricas aumentou para quem apresentou o abuso ou a dependência de álcool. Os autores concluíram  que o abuso ou a dependência de álcool comumente esteve em comorbidade com outros transtornos mentais, sendo tanto um fator etiológico de distúrbios psiquiátricos; bem como tais distúrbios podem ser um fator etiológico para o abuso ou a dependência de álcool. Já em uma amostra de indivíduos que buscaram atendimento para transtornos psiquiátricos, o abuso ou dependência de álcool nos últimos 60 dias foi o preditor mais consistente para a severidade dos distúrbios psiquiátricos apresentados (STASIEWICZ et al., 2008).
  
Corroborando com o fato do abuso ou da dependência de substâncias induzirem ao desencadeamento dos distúrbios psiquiátricos, Öngür, Lin e Cohen (2008) encontraram que a dependência de maconha por três anos predisse o desencadeamento de psicoses (transtornos do tipo esquizofrênico, bipolares e alguns tipos de depressões). No estudo de Guillem et al. (2008), os transtornos de humor foram observados em 48% da amostra que apresentava o abuso ou a dependência de maconha nos últimos 12 meses nos seguintes transtornos: depressão maior (38%), distimia (19%), hipomania (3%) e mania (1%).
  
As drogas ilícitas também se apresentaram associadas a distúrbios psiquiátricos no estudo de Chakroun, Doron e Swendsen (2008). Em estudo laboratorial, Mooney et al. (2006) encontraram que a cocaína (incluindo o crack) induziu a sentimentos de paranóia (sentimentos de perseguição), principalmente para homens mais velhos, indicando o potencial dessa substância para desencadear esquizofrenia paranóide em especial para o gênero masculino.
 
Em relação à variável gênero, elegemos como válida a discussão, na medida em que as conseqüências são diferenciadas segundo o gênero do indivíduo. Ou seja, o uso/abuso de substâncias nos homens está relacionado a comportamentos violentos e acidentes de trânsito (GAWRYSZEWSKI, KAHN e MELLO-JORGE, 2005). Para as mulheres, pode ser verificado danos principalmente à saúde reprodutiva (descuido no uso de preservativos, risco de contração de DST/AIDS, etc).
 
Em artigo recente, Bastos et al. (2008) investigaram, em uma amostra de 5.040 participantes, o uso/abuso de substâncias e sua conseqüente repercussão em condutas sexuais. Os autores dessa pesquisa demonstraram que 48,8% das mulheres que consumiram álcool e demais drogas, situadas na faixa etária 16-34 anos, não utilizaram preservativo na última relação sexual. O índice caiu para 25,7% quando a faixa etária analisada dessas mulheres foi 35-49 anos. Podemos, assim, verificar a associação entre o consumo de substâncias com outros inúmeros riscos, diferenciados por gênero.
 
Em relação à faixa etária, as pessoas que usaram substâncias na adolescência tenderam a maior abuso ou dependência na vida adulta (BEHRENDT et al., 2008; RIOS-BEDOYA, 2008; WU, HOWARD e PILOWSKY, 2008). O estudo de Wagner e Anthony (2007) indicou que o risco de dependência de substâncias ilícitas, após o primeiro uso, foi maior que o uso de álcool para ambos os gêneros, tendo o uso de álcool levado maior tempo que as substâncias ilícitas para apresentar um quadro de dependência. Esses estudos indicaram que muitos adultos puderam apresentar um quadro de dependência de substâncias quando começaram o uso na adolescência, sugerindo que pessoas nessa faixa etaria podem ser levadas à recorrerem a internações hospitalares ou pela dependência, ou pelo desencadeamento de transtornos psiquiátricos em comorbidade.
 
Carlini et al. (2002) comentaram que o maior número de participantes que receberam atendimento em decorrência do uso de álcool foi de pessoas com 18 anos ou mais. Embora, o estudo de Galduróz et. al (1997) já tenha apontado para índices alarmantes: cerca de ¾ dos estudantes do Ensino Fundamental e Médio já consumiram álcool, e 14,7% realizam uso freqüente, ocasionando brigas ou falta as aulas em decorrência do uso. Do mesmo modo, o II Levantamento Domiciliar sobre Uso de Drogas Psicotrópicas no Brasil revelou um dado expressivo: 33% dos entrevistados, da faixa 12-17 anos já se submeteram a algum tipo de tratamento para dependência química.
 
Se pensarmos no curso da doença, talvez esse início na adolescência implique em complicações na idade adulta, quando o próprio sujeito pode prover seu vício. É ainda nesse período em que a maioria das pessoas adquire independência financeira (BARROS et. al., 2007).
 
Desse modo, os dados apresentados em relação ao Brasil, mediante a analise dos estudos a respeito, revelam que tanto as pessoas com transtornos psiquiátricos podem apresentar maior abuso ou dependência de álcool e substâncias psicoativas como essas substâncias podem levar ao desencadeamento de transtornos psiquiátricos, ou por predisposição genética, ou mesmo por alterações que essas substâncias podem gerar no cérebro (CREWS e NIXON, 2008; DURAZZO, GAZDZINSKI e MEYERHOFF, 2007; GARCÍA-MORENO et al., 2008; GLASS et al. 2006).
 
Torna-se presente a questão de que o abuso e a dependência de substâncias são transtornos que levam a significativas internações hospitalares, bem como o fato de que podem aumentar ou se associar a prevalência de outros transtornos psiquiátricos, em especial os transtornos do tipo esquizofrênicos e de humor, para a população brasileira. Esse aspecto é de especial relevância considerando-se o que pode representar para a sociedade brasileira: ônus aos cofres públicos, contribuição à superlotação dos leitos hospitalares, além dos outros fatores envolvidos, tais como o aumento da violência e internações por essa causa.
 
Considerações Finais
 
 Com este estudo, pretendemos avançar na direção de um entendimento adequado da temática do abuso e dependência de substâncias para o Brasil. As razões que justificam tal iniciativa são pautadas nos inúmeros fatores envolvidos com a dependência química, mencionados anteriormente.
 
Contudo, sabemos que a questão não está encerrada ou totalmente esclarecida. Desse modo, novos estudos devem ser realizados, a fim de uma compreenção, de forma mais completa possível, do panorama geral das adições no Brasil, com suas nuances específicas. Assim, espera-se a obtenção de dados que possam fundamentar ações nos mais diversificados âmbitos. Lembramos também que urge ações preventivas em relação ao uso de substâncias, como também se faz necessária a atenção especial no tratamento das comobirdades psiquiátricas relacionadas ao abuso e dependência de substâncias.
 
Referências
   
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Autor: Marli Appel e Guilherme Wendt - Equipe Sis.Saúde
Fonte: Vide referências

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