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Como se proteger do ataque dos supervírus e das superbactérias
 
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29/10/2009

Como se proteger do ataque dos supervírus e das superbactérias

Na virada da estação, vírus latentes acordam e doenças bacterianas ficam mais comuns e a atenção precisa ser redobrada

A primavera já está anunciada. Época de virada de estação é também de alerta nos serviços de saúde: nesse período, vírus que estavam latentes acordam e partem para o ataque. Há pouco tempo, na entrada da estação das flores, aconteciam os surtos de rubéola, caxumba e catapora. Já na chegada do frio, o mais comum eram as gripes e os resfriados – além de infecções por bactérias, que se aproveitam da fragilidade da defesa orgânica após o ataque viral. No entanto, com a globalização, que gera intenso fluxo de pessoas ao redor do mundo, esses padrões estão perdendo a rigidez. Agentes infecciosos migram de um extremo a outro do planeta em questão de horas. Lembre-se de que o país mais atingido pela gripe suína – a 32a pandemia de gripe enfrentada pela humanidade – eram os Estados Unidos, em julho, em pleno verão.

Por isso, o início da primavera aqui, que coincide com o começo do outono no Hemisfério Norte, pode ser tão ou mais conturbado do que foi a chegada do frio entre nós. Como se não bastasse o avanço do vírus da gripe suína, o influenza A (H1N1) – que em fevereiro começou a circular no México –, infecções bacterianas e surtos de outras viroses puseram adultos e crianças de molho e até interromperam o atendimento em hospitais em abril e maio. Um balanço do que aconteceu: bactérias multirresistentes causaram interdição na Emergência do Hospital Universitário Antonio Pedro, da Universidade Federal Fluminense, no Rio, no Hospital Universitário de Londrina (PR) e na UTI da Santa Casa de Londrina. Já a infecção pelo vírus sincicial respiratório (VSR) interditou a UTI neonatal no Hospital da Mulher, da Universidade Estadual de Campinas (SP). O VSR costuma passar despercebido porque ocasiona sintomas leves, equivalentes aos do resfriado, em adultos e crianças. Contudo, nas menores de 2 anos, em prematuros e portadores de problemas cardíacos e pulmonares, pode levar a pneumonias graves, como as decorrentes da gripe co mum, que no inverno ataca pelo menos 10% da população mundial, provocando no mínimo 500 mil mortes anuais.


Autor: Cristina Nabuco
Fonte: Revista Cláudia

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