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06/11/2009

Papai

Ele está ligeiramente grávido?

Em entrevista ao site TOPBABY, o ator Heitor Martinez contou que também sentiu enjôos e ganhou peso quando sua mulher, a jornalista Ana Markun, estava grávida das gêmeas Alice e Helena. Sintomas típicos da gestação, em mulheres, naturalmente. Mas assim como Heitor, outros homens compartilham com suas companheiras muito mais que as preocupações com os preparativos para a chegada do bebê. Normal? "A maternidade é uma condição essencialmente feminina. Uma das coisas que só pode ser feita por elas. No entanto, alguns homens se aventuram nessa fantasia", diz a terapeuta de casal Cristina Milanez Werner.

Companheiro de todas as horas

Para a especialista, "é forçar a barra o casal dizer estamos grávidos. A mulher está grávida; o marido acompanha a gestação." O melhor papel que o futuro papai pode desenvolver é ser companheiro e solidário nos desafios e surpresas destes nove meses tão especiais. Ele será parceiro, ficará atento à preparação para a chegada do bebê, ajudará a escolher o nome, irá com a companheira nos exames, nas aulas de grupo de gestantes, vai fazer massagens nela, acariciar sua barriga."

E os desejos que a mulher sente? "Nada impede que os homens aproveitem as delícias que a companheira come e se aventure, sem receios, nessas loucuras gastronômicas. Afinal, que mal há nisso?"

Manual do grávido

Com muito bom humor, o médico Claudio Csillag e o jornalista Humberto Saccomandi escreveram o O Manual do Grávido (PubliFolha). "Até pouco tempo, a gravidez, para o homem, se resumia a três momentos: "as tentativas", a notícia e o nascimento. O que ocorria entre estes estágios era mais um daqueles impenetráveis mistérios do mundo feminino."

"Hoje, não mais. Espera-se que o homem atue, participe, ajude na gravidez. É um comportamento novo, para o qual não recebemos orientação das gerações anteriores", concluem os autores no livro.

Nosso bebê

Segundo Cristina Milanez, a relação da mãe com o bebê, durante a gestação, é mais intensa que a do o pai. "Natural que seja assim pois na mulher acontecem mudanças concretas: a barriga cresce, o feto se mexe. O relacionamento entre pai e filho começa, na realidade, após o nascimento."

Durante nove meses o casal idealiza o filho que vai nascer. Imagina se ele será carequinha ou cabeludinho, branquinho ou mais moreninho, se terá a cara do papai, da mamãe ou uma mistura dos dois. "Mas, quando ele nasce, vira um bebê real, que pode ser bem diferente do que eles imaginavam. E é esse bebê que o pai e a mãe terão que amar. A partir do nascimento, eles terão uma missão a mais: trocar a imagem de um bebê idealizado durante os nove meses por um outro real, que acabou de nascer. Quanto mais o casal estiver afinado um com o outro, mais fácil será para os dois encontrarem este ponto de tangência e assim "adotarem" essa criança que acabou de nascer. Aliás, toda paternidade é uma adoção."

Uma figura de referência

Por tudo isso, adverte a especialista "o pai deve ser o alicerce, a figura de referência, o grande parceiro da grávida. Compreender as peculiaridades desse período, onde ela deve ter mais carinho, mais colo."

Quanto mais o final da gestação se aproxima, maior a atenção que a grávida dará ao bebê que está carregando na barriga e menor ao restante do mundo. "O companheiro pode ocupar-se de algumas tarefas mais complicadas para a mulher, nesse momento, como brincar com o filho mais velho no chão, pegar peso, controlar as contas a pagar. Aí, sim, será um marido nota 10."

Para completar

"Hoje a paternidade está mais consciente; o homem sabe o que vai mudar depois que o bebê nascer. Isso não quer dizer que o pai esteja mais participativo, porque, muitas vezes, as próprias mulheres têm dificuldades em partilhar cuidados. Elas foram criadas para assumir a responsabilidade dos seus filhos: tem o ônus do trabalho, mas, em compensação, tem o bônus do poder."

Claudio Csillag e Humberto Saccomandi citam, no livro, algumas diferenças entre a gravidez masculina e feminina. Você, futuro papai, se identifica?

 

FEMININA
 
MASCULINA
 
Ocorre no útero, com repercussões no corpo.
Ocorre na cabeça, com repercussões no corpo.
 Existe a possibilidade de rejeição psicológica da gravidez.
Rejeição impossível: estar grávido significa aceitação.
O início da gravidez pode provocar náuseas e vômitos.
Limpar a sujeira resultante pode dar náuseas e vômitos.
Os hormônios da gravidez podem afetar o humor da gestante, que fica imprevisível e explosivo.
Os hormônios e a instabilidade emocional dela podem afetar o seu humor: você fica de mau humor.
A gestante gostaria de evitar o surgimento de estrias, celulite, etc.
O gestante quer que a mulher evite o surgimento de estrias, celulite, etc.
Desejos alimentares inquietam e tiram o sono
Desejos alimentares acordam e não deixam dormir.
A gestante pode sentir os movimentos do feto a partir da 20ª semana.
O gestante tenta sentir os movimentos do feto a partir da 20ª semana.
Após o parto, a mulher perde peso rapidamente.
Após o parto, o homem não perde peso.

 

 


Autor: Lilian Luz
Fonte: Site TopBaby

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