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09/12/2008

Por um ambiente livre de infecções

Cuidado para prevenção de infecções hospitalares é rotina para equipe de saúde

Mais de 100 mil norte-americanos morrem por ano, devido a infecções hospitalares, segundo dados do RID – Committe to Reduce Infection Deaths. Infelizmente, no Brasil, os dados não são diferentes: o Colégio Brasileiro de Cirurgiões estima que elas sejam responsáveis por 45 mil mortes anuais e o Ministério da Saúde avalia que 15% de pacientes sejam vítimas de algum tipo de infecção durante a hospitalização. “A infecção hospitalar caracteriza-se por ser adquirida após a admissão do paciente no hospital. Ela pode se manifestar durante o período de internação ou após a alta hospitalar, quando relacionada a procedimentos cirúrgicos ou invasivos”, explica o enfermeiro Marcos Alfredo Albuquerque Bach, professor da ETECLA Escola de Enfermagem.

Pacientes de qualquer idade, internados para tratamento clínico ou cirúrgico, são possíveis vítimas de infecção hospitalar, sendo que a incidência está diretamente relacionada ao tempo de internação e ao tipo de procedimento a ser realizado. “Pessoas internadas em Unidade de Terapia Intensiva, por exemplo, estão expostos à manipulação e procedimentos mais invasivos, os quais podem levar à infecção hospitalar. De forma geral, a própria patologia do paciente, o uso de antibióticos e os procedimentos realizados provocam um desequilíbrio no mecanismo de defesa, alterando as barreiras de proteção natural do organismo e deixando o indivíduo mais suscetível a infecções e até a microorganismos que já habitavam no seu próprio corpo”, esclarece Bach.
 
Como os muitos pacientes trazem diferentes bactérias para o hospital, não é possível encontrar um ambiente com taxa zero de infecção hospitalar. É por isso que as atitudes de prevenção são tão importantes para a equipe de saúde. “A prevenção é realizada em todos os momentos, por meio do uso correto de equipamentos de proteção individual e higienização correta dos setores. Há algumas outras atitudes exigidas da equipe como manter cabelos presos, não usar adornos – anel, pulseira, brincos -, manter unhas curtas e limpas, usar avental e jaleco sempre fechados, não utilizar o jaleco fora do ambiente hospitalar e, acima de tudo, realizar sempre a higienização correta das mãos”, enumera o enfermeiro.
 
Para coordenar as atividades de prevenção, investigação e execução das ações para o controle de infecção, existe o Serviço de Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, regido por portaria do Ministério da Saúde de 1998. Pela lei, a comissão deve existir permanentemente em todos os hospitais e deve envolver toda a equipe de saúde. “O S.C.C.I.H. é composto por um médico, um secretário e dois enfermeiros, mas toda a equipe multidisciplinar é envolvida, desde os profissionais da saúde aos profissionais envolvidos na manutenção e higienização do ambiente”, comenta.

Autor: Daiane Strapasson
Fonte: Expressa Comunicação

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