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Cidades inteligentes e o futuro da gestão
 
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25/08/2025

Cidades inteligentes e o futuro da gestão

Artigo de Tiago Serpa, COO da Govbr (Chief Operating Officer - Diretor de Operações)

As cidades inteligentes não são aquelas que “usam a tecnologia”, mas sim as que empregam recursos estratégicos para melhorar o cotidiano de seus cidadãos, com mais agilidade, transparência e eficiência no uso do bem público. Além das tecnologias avançadas, as cidades inteligentes são as que integram inovação, planejamento urbano e qualidade de vida em benefício direto da população. Nesse modelo, ferramentas digitais ajudam a gerir setores como saúde, educação, segurança e meio ambiente.

A transformação digital nas cidades também passa por indicadores concretos de desempenho, sendo que a digitalização de processos administrativos, por exemplo, pode reduzir em mais de 70% o tempo de tramitação de documentos, além de cortar custos com papel e armazenamento. Cidades que já investem nesse modelo registram aumento significativo na satisfação da população com os serviços públicos e otimizam o tempo de seus servidores com fluxos de trabalho mais inteligentes. No entanto, o nosso país convive com realidades distintas: de um lado, municípios com acesso a tecnologias emergentes; de outro, temos regiões que enfrentam carências básicas de infraestrutura. Entraves como descontinuidade de políticas públicas, limitações orçamentárias e desigualdade social dificultam a implementação de soluções modernas em larga escala, mas há caminhos possíveis, como parcerias com o setor privado, universidades e organizações da sociedade civil para fortalecer projetos em áreas prioritárias.

Quando o modelo de cidade inteligente é plenamente adotado, os impactos são visíveis no dia a dia da população, com atendimentos mais eficientes, uso racional de recursos e maior participação cidadã, com a administração pública dando um salto de eficiência e inteligência. Um ponto-chave para o sucesso dessa transformação é a consultoria especializada, pois ao entender as particularidades de cada município, especialistas ajudam a adaptar processos, promover capacitações e implantar uma cultura digital duradoura, complementando a adoção de softwares. Curiosamente, os princípios que orientam uma cidade inteligente se aproximam da lógica de uma empresa inteligente: gestão orientada por dados, controle de custos, otimização de recursos e foco no usuário, ou no cidadão. A diferença é que, no setor público, os ganhos não são medidos apenas em lucro, mas em impacto social, qualidade de vida e sustentabilidade urbana.

Gestores públicos que compreendem essa nova realidade estão mais preparados para entregar soluções reais à população, com uma administração mais transparente, eficiente e alinhada aos desafios contemporâneos, marcando assim a sua gestão e ganhando o reconhecimento da população. E isso é o que, de fato, torna uma cidade inteligente. 


Autor: O autor
Fonte: Prática Comunicação
Autor da Foto: Divulgação

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