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Zumbido e estresse
 
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13/12/2009

Zumbido e estresse

Dois males que podem estar associados

Os inúmeros compromissos da agitada vida moderna, as pressões profissionais por metas a serem alcançadas e as crescentes dificuldades de relacionamento familiar ou profissional reforçam ainda mais o estresse - mal que está cada dia mais presente na vida de todos. Nessa época, com a chegada das festas de final de ano, com fechamentos e planejamentos orçamentários e novos planos pela frente, o problema costuma se agravar.

O estresse é capaz de afetar o equilíbrio interno e causar doenças já conhecidas, como a gastrite, o infarto e o derrame. Porém, outro sintoma tem se tornado freqüente: o Zumbido. Esse vilão, que acomete 15% da população mundial e 28 milhões de brasileiros, prejudica a qualidade de vida dos portadores, porque provoca insônia crônica, alteração de concentração nas atividades diárias, depressão e restrição da vida social por causa da piora em ambientes barulhentos.

É importante, no entanto, diferenciar dois tipos de estresse: o 'estresse crônico', constante no dia-a-dia de maneira menos intensa (por exemplo, problemas conjugais e financeiros) e o 'estresse agudo', provocado por reações traumáticas, porém passageiras (por exemplo, vésperas de concurso, morte de pessoas queridas). Nesse caso, quanto mais pontual for a causa e menor o tempo de existência, maior a chance de controlar o estresse e o zumbido.

Crianças também sofrem com o estresse, seja por falta de afeto, ausência dos pais ou agenda cheia de compromissos. Segundo estudo de 2005, cerca de 19% das crianças de 5 a 12 anos também têm zumbido, o que mostra que esse sintoma não é exclusivo dos adultos. Nessa faixa de idade, além do estresse, o zumbido pode ser provocado por erros alimentares e por excesso de ruído.

Inimigo dos dois sintomas

As causas emocionais têm se agravado a cada dia, e o estresse contribui de maneira significativa. Segundo a Dra. Tanit Ganz Sanchez, otorrinolaringologista especialista em zumbido e pioneira nas pesquisas sobre o assunto no Brasil, os próprios pacientes, muitas vezes, chegam ao consultório e já descrevem o zumbido como conseqüência das dificuldades pelas quais estão passando.

A própria Dra. Tanit entende perfeitamente o lado emocional do sintoma porque já o vivenciou na pele, ou melhor, nos ouvidos. Em 1999, quando já se dedicava ao assunto há 5 anos, teve Zumbido após a perda de um familiar. "Ele só desapareceu completamente depois que eu me dei o direito de vivenciar o luto e de ter aceitado esta perda", diz ela. Este tipo de Zumbido súbito, ou seja, que aparece de uma hora pra outra, tem se tornado cada vez mais freqüente.

O estresse pode levar ao Zumbido e vice-versa. "Para tratar dos sintomas, existem métodos clássicos, como medicamentos ou terapia, mas nem todos se adaptam a essas opções. É importante realizar uma atividade prazerosa como válvula de escape. Vale tudo, desde praticar um esporte, fazer ioga ou meditação, até viajar, ir ao cinema e ouvir música. Outra dica eficaz é exercitar a respiração abdominal, na qual você expira por um tempo mais prolongado do que inspira. Isso funciona, com a vantagem de poder ser feito por qualquer pessoa, a qualquer hora e em qualquer lugar", diz a especialista.

Segundo os especialistas, existem diversas formas para medir o grau do Zumbido: por meio do Tinnitus Handicap Inventory, um questionário reconhecido internacionalmente, composto por 25 perguntas com respostas entre 'sim', 'não' e 'às vezes'; por uma acufenometria, uma medida indireta na qual o paciente, dentro de uma cabine acusticamente isolada, recebe tipos de sons mais graves ou mais agudos, com mudança de freqüência e volume, até que identifique o som exato do seu Zumbido; e através de uma escala visual numérica de 0 a 10, no qual o 10 significa o zumbido mais alto que se pode imaginar. Pacientes que sofrem de estresse tendem a dar notas mais altas para o zumbido.

O que fazer para ajudar?

A queixa mais comum entre os portadores do sintoma é "ninguém me entende". Como o Zumbido só é sentido por quem tem, é comum menosprezarem o sofrimento ou acharem exagero do paciente. Por mais estranho que pareça, o contrário também se torna um problema: a maior atenção da família acaba trazendo algum benefício e, por este motivo, muitas pessoas não encontram motivação para melhorar.

Portanto, familiares e amigos podem colaborar bastante apenas ouvindo os desabafos e acompanhando o paciente nas consultas médicas. Mais do que isso, somente quando o portador solicitar outro tipo de ajuda. É importante lembrar que qualquer conflito emocional pode ser traduzido pelo corpo em forma de Zumbido, mas as causas físicas devem sempre ser investigadas e tratadas.

www.institutoganzsanchez.com.br


Autor: Imprensa
Fonte: Banco de Notícia - Assessoria e Comunicação

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