Quando o homem que revolucionou a Implantodontia mundial, Per-Ingvar Branemark, apresentou ao Brasil - durante o XII Congresso Paulista de Odontologia, realizado em 1988, em São Paulo - os conceitos que dariam início à uma revolução pela qual os implantes dentários passaram, poucos profissionais imaginaram que, em menos de uma década, figuraríamos entre os países de maior reconhecimento mundial na área.

O Brasil é um dos poucos países que reconhece a Implantodontia como uma especialidade odontológica. Segundo dados do Conselho Federal de Odontologia (CFO), hoje, contamos com mais de quatro mil profissionais especializados atuando em todas as regiões do País, formados por 53 cursos de especialização credenciados junto ao CFO. “Estes números apontam o lugar de destaque que o im­planto­dontista brasileiro ocupa em relação aos profissionais de outros países. No mundo todo, a maior parte dos implantes é feita por clínicos gerais, que obtêm seu treinamento através dos mais variados tipos de curso”, observa o Prof° Dr. Alênio Calil Mathias, membro do conselho diretivo do CETAO, Instituição de Ensino Superior – Extensão e Pós-Graduação em Odontologia.

“Atribuímos à formação acadêmica do implan­todontista brasileiro a razão para o prestígio internacional da profissão. Além de uma formação sólida, através de cursos de excelência, o dentista brasileiro busca estar sempre inserido em um programa de atualização e tem muito compromisso com a qualidade de seus serviços. Como mantemos uma instituição de ensino que tem uma atuação global, sabemos que continuar estudando é primordial, pois os avanços científicos e a tecnologia são muito rapidamente incorporados pela prática odontológica. Neste contexto, os cursos de extensão, especialização e, agora, as pós-especializações tornam-se atividades essenciais para os profissionais que desejam ser bem sucedidos”, destaca Mathias.

Pós-especialização em reabilitação oral

Para o Prof° Dr° Marcelo Abla, coordenador da pós-especialização em Reabilitação Oral do CETAO, algumas qualidades são essenciais para o dentista ser um bom implantodon­tista: "em primeiro lugar, este profissional deve estudar sempre; deve ter uma visão global do sistema estomatognático, conseguindo dis­cer­nir os pontos fortes de atuação da Implantodontia e a necessidade de interação com as demais especialidades odontológicas; e por fim, este profissional deve reunir conhecimentos que permitam que ele tenha uma visão funcional e estética do caso que está tratando, antes mesmo da instalação dos implantes", destaca o professor do CETAO.

O crescimento da Implantodontia brasileira foi acompanhado do desenvolvimento das demais áreas da Odontologia. Atualmente, são mais de uma centena de cursos de especialização em Ortodontia, Prótese Dentária, Periodontia e Cirurgia Bucomaxilofacial, que formam profissionais preocupados com os implantes e com o estreito relacionamento que eles têm com estas especialidades. A consolidação da área reflete-se, também, em tratamentos mais rápidos, previsíveis, seguros e confortáveis, com espectro de aplicação ampliado e resultados estéticos muito bons. “A carga imediata mudou o ritmo do tratamento e ampliou a gama de benefícios para o paciente, pois permitiu a colocação da prótese, logo, em seguida, aos implantes”, destaca Abla.

A popularização da Implantodontia nacional, enquanto especialidade e demanda de pacientes, também tem evoluído. “Por isto, é fundamental continuar investindo na própria formação, pois o desenvolvimento tecno­lógico tem possibilitado a realização de procedimentos menos in­vasivos, com planejamento detalhado e maior previsibilidade. É preciso estar a par destas possibilidades terapêuticas. Chegamos aos protocolos de cirurgias guiadas, baseadas em ima­gens radiológicas mais apuradas, como as da tomografia compu­tadorizada, e em modelos proto­tipados que orientam e agilizam o procedimento de instalação dos implantes. Estas são técnicas bastante atuais em Implantodontia e ainda pouco difundidas entre os profissionais. Os ganhos obtidos com estes novos processos estão no maior conforto para o paciente, durante e no pós-cirúrgico, e nos parafusos implantados de maneira bastante precisa, depois de planejados virtualmente”, reforça Marcelo Abla.

Em relação ao desenho dos implantes, a principal alteração registrada nos últimos anos foi a incorporação de formas cônicas, que preservam os tecidos e apresentam desempenho otimizado. “Acompanhamos também uma ampliação no uso de implantes de diâmetro reduzido para aplicações específicas, principalmente na retenção de próteses totais em idosos”, conta o coordenador da pós-especialização em Reabilitação Oral do CETAO.

“Diante de um mercado de trabalho altamente competitivo e que evolui velozmente, com grande respaldo tecnológico, acreditamos que a melhor linha para o Curso de Pós-Especialização é oferecer aos especialistas, mestres e doutores em Implantodontia e Prótese sobre Implantes, a possibilidade de discutir as diversas condutas possíveis em casos de reabilitação oral. Uma das propostas do Curso é montar um programa personalizado voltado para as necessidades individuais que cada aluno trouxer da sua prática diária”, conta o Prof° Dr° Marcelo Abla.

SAIBA MAIS SOBRE O CURSO

PÓS-ESPECIALIZAÇÃO EM REABILITAÇÃO ORAL

· Coordenadores:

Prof. Dr. Marcelo Abla

Doutorando e Mestre em Implantodontia (UNESP)

Especialista em Biologia Celular pela EPM

Prof. Dr. José Virgilio P. Eduardo

Doutor e Mestre em Prótese Dentária (FOUSP)

· Início: 19 e 20 de março de 2010

· Periodicidade: 10 módulos mensais (sexta-feira e sábado)

· Conteúdo Programático:

http://www.cetao.com.br/areas.asp?id=106&idc=72

SOBRE O CETAO:

O CETAO é uma Instituição de Ensino Superior, reconhecida pelo Ministério da Educação, que promove cursos de extensão e especialização em Odontologia. Fundada há 12 anos, está presente em 07 países, ministrando cursos para dentistas no Brasil e no exterior.

www.cetao.com.br

http://carreiraodontologica.wordpress.com

http://twitter.com/cetao