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Cientistas identificam e regulam gene da gordura adiposa
 
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11/01/2010

Cientistas identificam e regulam gene da gordura adiposa

Um grupo de cientistas austríacos conseguiu identificar o gene responsável pela criação da gordura adiposa e conseguiu regular seu funcionamento em ratos de laboratório

Um grupo de cientistas austríacos conseguiu identificar o gene responsável pela criação da gordura adiposa e conseguiu regular seu funcionamento em ratos de laboratório. Trata-se de um passo importante na luta contra a obesidade.

A pesquisa dos cientistas do Instituto de Biotecnologia Molecular de Viena, publicada esta semana na revista especializada americana "Cell", baseia-se na descoberta das funções guardadas no gene "Hedgehog".

Já se sabia que o gene era responsável por funções importantes na fase embrionária, e agora os cientistas descobriram que na idade adulta é o encarregado de regular o metabolismo dos lipídios.

O tecido adiposo é essencial tanto para controlar o balanço energético (gordura branca) como para regular a temperatura corporal perante o frio (gordura marrom).

Os pesquisadores austríacos conseguiram reduzir graças a esta descoberta a produção de gordura branca em roedores, aquela encarregada de manter as reservas de energia e produzir sobrepeso quando a ingestão de calorias é excessiva.

"Quase todos os reguladores da gordura influíam no tecido branco e no marrom da mesma forma. Com o 'Hedgehog' se conseguiu pela primeira vez reduzir de forma concreta apenas a gordura branca", explicou o pesquisador Andrew Pospisilik.

Os pesquisadores conseguiram regular com sucesso e sem mudanças hormonais o gene "Hedgehog" para reduzir a criação de células adiposas de tipo branco, enquanto as marrons eram geradas com normalidade.

"Transformar a energia dos alimentos em calor corporal em vez de depósitos de gordura é uma ideia atrativa justamente nesta época [de frio]", disseram os cientistas em comunicado para divulgar a descoberta.

Os resultados com roedores gêmeos mostraram um deles visivelmente mais magro, e com pouca gordura branca. "Os ratos adultos [que foram tratados] são claramente mais magros e estão completamente saudáveis", destacaram.

Os cientistas destacaram as enormes possibilidades médicas desta descoberta já que cerca de um bilhão de pessoas sofre de sobrepeso e um terço delas é considerada obesa.


Autor: da EFE
Fonte: Folha Online

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