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Cérebros dos ansiosos podem estar confundindo mensagens de medo
 
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18/01/2010

Cérebros dos ansiosos podem estar confundindo mensagens de medo

O estudo foi feito pela Escola de Medicina da Universidade de Stanford

Conexões misturadas entre a região do cérebro que processa medo e emoção e outras regiões podem estar relacionadas com o transtorno de ansiedade. As descobertas podem ajudar a identificar diferenças biológicas entre os vários tipos de ansiedade assim como outros transtornos como a depressão.

O estudo, feito pela Escola de Medicina da Universidade de Stanford, examinou pessoas com transtorno de ansiedade generalizado (TAG), uma condição psiquiátrica no qual os pacientes ficam a maior parte do tempo se preocupando intensamente com atividades cotidianas.

Os pesquisadores já sabiam que a amígdala View definition in a new window cerebral, uma parte do cérebro que ajuda a processar emoções, memória e medo, estava envolvida em transtornos como a ansiedade generalizada. Mas a pesquisa atual foi a primeira a detectar padrões neurais que circulavam nessa pequena região do cérebro.

“Se queremos distinguir a ansiedade generalizada de outros tipos de transtornos ansiosos, precisamos olhar as regiões menores do cérebro ao invés de ter uma visão ampla dessa área”, diz Kevin LaBar. O pesquisador também afirma que observações em escalas tão pequenas são importante para entender o cérebro de pessoas com transtornos mentais.

Amit Etkin e sua equipe, que também participaram da pesquisa, acompanharam 16 pessoas com transtorno de ansiedade generalizada e monitoraram seus cérebros com equipamentos de ressonância magnética.

Os pesquisadores descobriram que as regiões da amígdala View definition in a new window cerebral desses voluntários tinham menos conexões com outras regiões do cérebro que determinam a importância do estímulo emocional. Isso poderia significar que as pessoas com o transtorno teriam mais dificuldade de identificar situações realmente intensas de outras menos importantes.

Além disso, a amígdala View definition in a new window cerebral desses indivíduos mostrou mais conexões com outra região do cérebro que exerce controle cognitivo sobre as emoções como o córtex pré-frontal (a sede do pensamento lógico). Isso poderia explicar, por exemplo, a preocupação obsessiva desses pacientes.

“Nosso estudo é um ótimo exemplo de como neurologia e psiquiatria podem trabalhar juntas”, diz Michael Greicius, autor principal do estudo. O próximo passo, diz Etkin, é estudar pacientes com outros tipos de transtornos de ansiedade e depressão. Isso poderá ajudar a entender os padrões neurais e diferenciar os transtornos, o que pode contribuir para que exames de ressonância magnética, por exemplo, sejam usados como ferramentas de diagnóstico adicional para o tratamento desses pacientes.


Autor: Imprensa
Fonte: O que eu tenho?

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