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20/01/2010

Carnaval

Exagerar na folia representa perigo também para os ouvidos

Não é novidade que o Carnaval faz parte das comemorações mais populares no Brasil. Os trios elétricos, os batuques das baterias e as músicas dos blocos carnavalescos acompanham a população por dias. Entretanto, o contagiante ritmo do samba e toda a animação que envolve o feriado mais esperado pelos brasileiros escondem um sintoma invisível: o zumbido no ouvido.

É durante e logo após o Carnaval, que se verifica um aumento no número de casos de pessoas com problemas de ouvido, pois muitos foliões ficam com zumbido, perda de audição - temporária ou permanente - e sensação de ouvido entupido, já que o alto volume dos trios elétricos pode ser escutado a 1 km de distância. Além dos foliões, profissionais da imprensa que trabalham para cobrir de perto as notícias do Carnaval frequentemente também são vítimas desses sintomas. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a poluição sonora é a terceira maior do meio ambiente, perdendo apenas para a poluição da água e do ar.

De acordo com a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial (ABORL-CCF), a aparelhagem utilizada nessa época do ano chega a atingir intensidades sonoras de até 130 decibéis, equivalente ao ruído de uma pista de aeroporto ou a uma serra elétrica, o que ultrapassa o nível máximo tolerável, sem causar danos ao ouvido, que é de 85 decibéis.

Especialistas alertam que, quanto maior o nível de decibéis, menor o tempo que uma pessoa pode permanecer no ambiente, sem comprometer sua capacidade auditiva. Ou seja, a cada 5 dB de aumento do som, o tempo de segurança reduz pela metade. Assim sendo, pela lógica:

Imagine então, o que pode acontecer no ouvido após exposição a 130 dB, durante 6 horas, de 4 a 5 noites consecutivas? Poucos sabem que os problemas auditivos adquiridos nos dias da folia pelo volume das caixas de som super potentes de clubes e trios elétricos ainda podem prejudicar a vida social e profissional, porque provocam insônia, falta de atenção e concentração, depressão e ansiedade, o que demonstra a importância de se pensar nisso antes de abusar no Carnaval.

A Profa. Dra. Tanit Ganz Sanchez, otorrinolaringologista especialista em zumbido e precursora dos estudos sobre o sintoma no país, adverte: “É importante evitar os locais onde o volume é muito alto. Além disso, é fundamental proteger os ouvidos com protetor auricular adequado durante o tempo todo – colocar algodão ou papel não funciona! - e ainda fazer intervalos periódicos de cinco a dez minutos a cada hora de exposição, afastando-se do som alto”.

Além disso, caso a proteção auditiva não seja suficiente e o zumbido, ouvido tampado e perda de audição apareçam, é importante procurar ajuda médica especializada o quanto antes para tentar reverter o problema com medicações, que pode ser conseguido se o tratamento for iniciado até 48 horas após a lesão auditiva.

Idealizadora do Instituto Ganz Sanchez, primeiro instituto de atendimento, pesquisa e divulgação do zumbido da América Latina, a especialista estará à disposição para esclarecer possíveis dúvidas sobre os riscos da exposição prolongada a sons muito altos. Além disso, ciente do risco para os foliões, o Instituto Ganz Sanchez estará de plantão no Carnaval para atender os foliões afetados e maximizar a chance de melhora.

Serviço:

www.institutoganzsanchez.com.br


Autor: Silvia Postiglioni
Fonte: Instituto Ganz Sanchez

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