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Ataque de pânico aumenta os riscos para a saúde das mulheres
 
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26/01/2010

Ataque de pânico aumenta os riscos para a saúde das mulheres

Os dados são de uma pesquisa publicada no periódico Archives of General Psychiatry

Evidências apontam que mulheres mais velhas que tiveram ao menos um ataque de pânico na vida têm um risco muito maior de sofrerem enfartos ou AVC nos cinco anos posteriores ao evento. O risco de morte também aumenta nesse período. Os dados são de uma pesquisa publicada no periódico Archives of General Psychiatry.

O ataque de pânico envolve o súbito desenvolvimento de sentimentos de medo, ansiedade e um nível de desconforto intenso com a situação na qual a pessoa está envolvida naquele momento, além de outros sintomas como sudorese descontrolada e taquicardia, por exemplo.

Esse tipo de evento pode ocorrer esporadicamente entre as pessoas que sofrem de transtornos de ansiedade, transtorno do pânico, fobias sociais e outros tipos de desequilibrios psicológicos.

O pesquisador Jordan Smoller, do Massachusetts General Hospital, EUA, e sua equipe acompanharam aproximadamente 3,3 mil mulheres em idade de pós-menopausa (entre 51 e 83 anos).

A partir dos dados coletados através de seus históricos médicos – controlando outros riscos que poderiam estar associados com as doenças observadas – e entrevistas, além do acompanhamento dos especialistas, Smoller chegou à números impressionantes: após um ataque de pânico o risco de enfartes agudo do miocárdio aumentavam em 4 vezes, e os derrames (AVC) eram 3 vezes mais comuns. Além disso, o risco de morte dobrava entre essas mulheres.

Esses resultados vêm a se somar a outros riscos associados ao ataque de pânico, como riscos cardiovasculares de uma maneira geral, hipertensão, depressão, ataques de fúria e hostilidade intensa.

“Ao que parece, o pânico é um indício de risco cardiovascular e de uma maior mortalidade entre mulheres em idade pós-menopausa”, concluem os autores. O acompanhamento desse subgrupo específico da população poderia diminuir o número de mortes e pessoas que sofrem com as sequelas de AVC.


Autor: Imprensa - com informações da American Medical Association (AMA)
Fonte: O que eu tenho?

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