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Bebida alcóolica
 
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10/02/2010

Bebida alcóolica

CISA esclarece os mitos recorrentes sobre o consumo de álcool e o comportamento de beber

O consumo abusivo de bebidas alcoólicas, comum nos dias de Carnaval, pode ter consequências desastrosas, como a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), acidentes de trânsito e casos de violência, que atingem, principalmente, os jovens. O CISA – Centro de Informações sobre Saúde e Álcool, organização não governamental que se destaca como uma das principais fontes no País sobre o tema, esclarece mitos e dúvidas frequentes dos foliões sobre o consumo de álcool e o comportamento de beber:

- Banho frio, beber café forte ou movimentar-se bastante não funcionam como antídoto para o consumo excessivo de álcool. Só há uma maneira de reduzir a embriaguez: esperar que o álcool seja eliminado normalmente pelo processo de metabolização realizado pelo fígado;

- O organismo leva, em média, uma hora para depurar do sangue a quantidade de álcool presente em uma dose-padrão de bebida alcoólica (que contém cerca de 14g de álcool, correspondente a aproximadamente 120ml de vinho, 285ml de cerveja ou 30 de uma bebida destilada), ou seja, se você bebeu duas doses, levará cerca de duas horas para não ter mais efeitos do álcool no organismo, sendo que esse período pode variar drasticamente de acordo com a constituição física de cada pessoa, dentre outras características (experiência anterior ao uso de álcool, por exemplo)..

- Apesar de serem bebidas alcoólicas diferentes, bebidas fermentadas ou destiladas quando consumidas em quantidades equivalentes à proporção de álcool que cada uma delas contém (por exemplo, uma dose de 30ml de bebida destilada contém a mesma quantidade de álcool que 285 ml de cerveja), irão ocasionar a mesma concentração de álcool no sangue e, logo, os efeitos da embriaguez serão similares independente do tipo de bebida consumida.

- Não é sensato dizer que a mistura de diferentes bebidas alcoólicas, como cerveja, vinho ou destilados vão levar à embriaguez mais rapidamente do que se apenas um tipo de bebida alcoólica fosse consumida. O que importa é o número de doses-padrão que você ingeriu, levando em conta as diferentes proporções de conteúdo alcoólico que cada uma possui

- Intercalar o consumo de água, suco ou refrigerantes com as doses de bebida alcoólica, ou tomar café,não diminui a absorção e os efeitos do álcool no corpo; e

- Se o álcool for consumido muito rapidamente ou com o estômago vazio, absorção do álcool será mais rápida e intensa. A ingestão de bebidas alcoólicas juntamente com alimentos diminui a velocidade de absorção do álcool pelo organismo, assim, antes de fazer o uso do álcool, é adequado se alimentar. .

Outros esclarecimentos também são importantes para evitar o consumo equivocado de bebidas alcoólicas:

- Para se evitar problemas com o álcool, o consumo aceitável é de até 14 doses/semana para os homens, sete para as mulheres e não mais do que três para indivíduos de faixa etária superior a 65 anos. Para níveis diários, esse consumo poderia ser traduzido como duas doses diárias de álcool para homens e umadose para mulheres, sendo que tanto mulheres quanto homens são aconselhados a não beber por pelo menos dois dias na semana.

- De maneira geral, as mulheres atingem concentrações de álcool no sangue maiores do que os homens, após consumirem a mesma quantidade de álcool, mesmo quando diferenças no peso corpóreo entre os sexos são levadas em conta. Isso ocorre porque o álcool se mistura facilmente com a água do nosso corpo, e como as mulheres possuem proporcionalmente menos água do que os homens, o álcool se torna muito mais concentrado no corpo delas, tornando os efeitos mais agravantes entre as mulheres.

Portanto, para aproveitar a folia e retornar das festas com segurança, a principal recomendação do CISA é controlar os abusos durante o Carnaval e evitar o consumo de álcool em situações de risco, como a direção de veículos automotores.

Sobre o CISA

O Centro de Informações sobre Saúde e Álcool – CISA, organização não governamental lançada em 2004 pelo psiquiatra e especialista em dependência química Arthur Guerra de Andrade, é hoje a maior fonte de informações no País sobre o binômio álcool e saúde. Por meio de seu website (www.cisa.org.br), o CISA dispõe de um banco de dados com mais de 1.600 títulos, desde publicações científicas reconhecidas nacional e internacionalmente, dados oficiais, até notícias publicadas em jornais e revistas destinados ao público em geral. Além de estar comprometido com o avanço do conhecimento na área de saúde e álcool, o Centro também atua na prevenção do abuso e nos problemas do uso indevido da substância, por meio de parcerias e elaboração de materiais de apoio a pais e educadores.


Autor: Angélica Consiglio e equipe
Fonte: PLANIN Worldcom - Assessoria de Imprensa do CISA - Centro de Informações sobre Saúde e Álcool

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