Poucas pessoas têm conhecimento sobre o Vitiligo, por se tratar de uma doença pouco abordada e vista de forma preconceituosa.

Uma das hipóteses para o desenvolvimento do vitiligo é o de doença auto-imune, que ocorre quando as defesas do corpo estranham os melanócitos e os atacam, atrapalhando a produção da melanina, responsável pela pigmentação da pele. Cabelos e pêlos podem perder sua pigmentação também.

As áreas mais afetadas são os punhos, dorso da mão, dedos, axilas, pescoço, genitália, ao redor da boca e olhos, cotovelos, joelhos, virilha e antebraços. É raro acometer nas palmas das mãos e planta dos pés. As manchas não coçam, não ardem, não doem e não são contagiosas.

Atualmente no mercado farmacêutico existem métodos para o tratamento da doença que envolvem aplicações de pomadas, loções e fototerapia (exposição ao sol com uso de substâncias fotossensibilizantes).

Ausente há mais de 4 anos do mercado, o Viticromin é o único medicamento natural no mundo para o tratamento do vitiligo. O fármaco é à base do composto Brosimum Gaudichauddi Trécul, cujo princípio ativo é retirado principalmente da mamacadela - uma espécie frutífera da flora do cerrado brasileiro e que atua no processo de repigmentação das áreas afetadas pelo vitiligo, podendo ser encontrado em três versões: pomadas, comprimidos e solução tópica.

De acordo com José Carlos, Diretor-superintendente da Sauad Farmacêutica --fabricante do Viticromin --, o medicamento é indicado principalmente para o vitiligo, porém, também é indicado para o tratamento de Leucodermias e Lesão residual da Pitiríase Versicolor. "É um medicamento fitoterápico que contém derivados furanocumarinos - Brosimun Gaudichaudii Trécul - e tem ação fotossensibilizante direta sobre os melanócitos desencadeando a produção de melanina, substância esta responsável pela natural pigmentação das lesões", explica.