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Páscoa sem espinhas
 
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31/03/2010

Páscoa sem espinhas

Desmistificando a relação entre chocolate e acne, dermatologista fala sobre como cuidar da pele

A semana após a Páscoa é marcada com duas clássicas reclamações: quilinhos a mais e aparecimento de espinhas, tudo consequência dos muitos ovos de chocolate ingeridos no feriado. Será? O aumento de peso pode até ser resultado dos doces, mas quanto à acne, ainda há controvérsias. “A gordura que nós comemos não vai para a pele. O assunto é controverso e muitos tentam estabelecer essa relação, mas não há nada comprovado na literatura”, explica a dermatologista Annia Cordeiro Lourenço.

A especialista ressalta que há, sim, um efeito da alimentação na pele, mas que ele é indireto. O que acontece é que alguns alimentos ricos em carboidratos de rápida absorção – entre ele, o leite, o chocolate e outros doces - estimulam os receptores hormonais da pele e resultam no mau funcionamento da glândula sebácea. “Essa glândula produz o sebo, que, quando acumulado dentro do poro, resulta na proliferação da bactéria causadora das espinhas”.

Se não são os chocolates os culpados pela indesejável acne na pele, quem são? A dermatologista explica que as causas variam para cada indivíduo, mas, de modo geral, o aparecimento começa na fase da puberdade porque os hormônios influenciam na produção das glândulas sebáceas. “Algumas mulheres têm alteração hormonal resultante de ovário policístico e é importante diagnosticar o quanto antes. Outras pessoas têm a tendência genética, já com histórico familiar, e é inevitável o aparecimento da acne. É possível, entretanto, tomar mais alguns cuidados que ajudam a atenuar a gravidade do caso”, aponta. A principal recomendação é evitar o uso de cremes, filtros solares e maquiagens com óleo.

Depois do aparecimento, os tratamentos podem evitar que o caso agrave-se e que resulte em cicatrizes para a vida toda – não apenas físicas, mas também emocionais. “Até os pré-adolescentes apresentam algum grau de acne. É importante que os pais levem os filhos ao dermatologista, pois aguardar que o quadro regrida espontaneamente pode resultar em cicatrizes físicas irreversíveis além de transtornos psicológicos, devido à vergonha da aparência, principalmente entre os adolescentes”, ressalta a especialista.

Para cada caso o dermatologista vai indicar as melhores opções de tratamento, desde medicamentos até peelings. O mais importante é resistir à tentação de apertar as espinhas e não usar as receitas caseiras do tempo da vovó. “Quanto antes o especialista foi consultado, melhor sucedido será o tratamento”.

Sobre a doutora Annia Cordeiro Lourenço

Graduada em Medicina pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) em 1995, fez residência em Dermatologia na Santa Casa de Curitiba e especialização na mesma área na Sociedade Brasileira de Dermatologia. Além disso, fez estágios em hospitais de Miami e Barcelona. Atualmente, atende em seu consultório, localizado na Avenida Silva Jardim, 2.042, no Batel.


Autor: Nume Comunicação
Fonte: Annia Cordeiro Lourenço

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