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Autoridades contra o uso da Talidomida
 
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08/04/2010

Autoridades contra o uso da Talidomida

12 mil filhos da talidomida nasceram na Europa com gravíssimas deformações físicas

Um inflamado e comovente discurso da Professora Dra. Linamara Rizzo Battistella, Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Governo do Estado de São Paulo abriu a “SEMANA MUNICIPAL DE INFORMAÇÃO E DIVULGAÇÃO DA PESQUISA CLÍNICA” promovida pela SBPPC, que aconteceu em março último na Câmara Municipal de São Paulo. O Anfitrião, Vereador Dr. Paulo Frange, médico cardiologista e importante incentivador da Pesquisa Clínica e defensor da saúde da mulher paulistana ergueu bravamente a bandeira contra o uso da Talidomida no país.

Após parabenizar a iniciativa da SBPPC pelo evento, a Dra. Linamara – também Diretora Executiva da Divisão de Medicina de Reabilitação do Hospital das Clínicas e professora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - discursou indignada sobre o contínuo uso da Talidomida em mulheres em idade gestacional. “É indigno saber que o Brasil continua usando a Talidomida no tratamento de Hanseníase, Lupus e, mais recentemente, de Mieloma Múltiplo (um tipo de câncer que se desenvolve na medula óssea, decorrente do crescimento descontrolado de células plasmáticas). O Brasil é o único país do mundo que ainda usa a Talidomida e, como conseqüência, já temos a terceira geração de crianças com deformidades. É um crime que o Estado continue essa prática da maneira totalmente isenta”, lamenta a médica.

“Tal procedimento se deve ao fato de ser um remédio barato, mas que traz desastrosas consequências de deformidade humana. Não entendemos como uma droga com tal potencial teratogênico, capaz de produzir danos ao feto durante a gravidez, como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais, retardo de crescimento ou mental, ainda seja distribuída no território nacional. É mister coibir em definitivo o uso da Talidomida e fundamental a aplicação da pesquisa Translacional, monitorando os resultados”, se emociona a Secretária.

“A partir de amanhã, nós da Câmara Municipal de São Paulo vamos fazer um movimento junto com a comunidade contra o uso da Talidomida, que representa uma vergonha para o nosso país. Quando a Câmara de São Paulo faz barulho o país inteiro ouve. Vamos discutir esse assunto com outros especialistas e cobrar essa situação. Essa briga também passa a ser nossa”, comprometeu-se o Vereador e médico Dr. Paulo Frange sob palmas da platéia.

Filhos da Talidomida

Histórico - Introduzida no mercado europeu em 1957 como a “pílula de dormir do século”, a droga logo ocupou a pole position na lista dos mais vendidos da indústria farmacêutica. Imediatamente espalhou-se por 46 países nas mãos de 14 empresas.
O entusiasmo exacerbado de vender “a pílula de ouro”, os fabricantes desprezaram as pesquisas clínicas sobre os efeitos e consequências do consumo da droga. Como conseqüência 12 mil filhos da talidomida nasceram na Europa com gravíssimas deformações físicas, como por exemplo, sem braços, ou sem pernas, ou cegas/surdas, ou lesionadas em seus órgãos internos, dentro outras atrocidades. O medicamento só não fez vítimas nos Estados Unidos, pois o FDA (Food and Drug Administration) órgão governamental do governo americano, que não permitiu a entrada da Talidomida sem a comprovação dos testes clínicos.

“O grande desafio atual é a Pesquisa Translacional complementa a Profa. Dra. Conceição Accetturi - Médica Infectologista, Presidente da Sociedade Brasileira de Profissionais em Pesquisa Clínica (SBPPC) e Diretora Médica da Invitare Pesquisa Clínica Auditoria e Consultoria. “O nosso interesse é transformar os resultados da Pesquisa Clínica em benefícios para a população, através da industrialização de medicamentos mais eficazes que possam ser utilizados pelos pacientes de forma segura e contínua”, conclui.


Autor: Imprensa
Fonte: Surpress Comunicação

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