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Jovens não precisam temer vacina contra a gripe H1N1
 
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14/04/2010

Jovens não precisam temer vacina contra a gripe H1N1

Caso de vítima morta após imunização pode gerar mais medo, mas infectologista garante não haver perigo

Já começou a terceira etapa de vacinação contra a gripe H1N1, que contempla pessoas com idades entre 20 e 29 anos. Mesmo com toda a campanha sobre a importância de se imunizar contra a doença, há muitos jovens com receio de tomar a vacina. Entre os argumentos mais comuns apresentados por esse público estão o medo de contrair a doença após ser vacinado, o medo de tomar injeção e, também, a falta de tempo.

As campanhas alarmantes sobre os possíveis efeitos ocasionados pela vacina contra a H1N1, feitas pela internet, também provocaram certo pânico na população, principalmente no público jovem, que tem mais acesso a e-mails. "Efetivamente, essa campanha pela internet parece estar fazendo estragos na disposição das pessoas para se vacinar. Não há risco nenhum além dos elencados. Os jovens têm que se prevenir, pois tivemos muitos casos graves e óbitos dentro desse grupo etário (entre 20 e 29 anos), mesmo entre os aparentemente saudáveis", diz o médico, presidente da Sociedade Paranaense de Infectologia, Alceu Fontana Pacheco Júnior.

O infectologista esclarece, ainda, que a vacina contra gripe H1N1 é igual às demais vacinas pandêmicas, que são disponibilizadas anualmente. Diante disso, apresenta os mesmos efeitos adversos, que geralmente são leves e bem tolerados - como dor de cabeça, febre eventual de baixa intensidade e dores no corpo. "O porcentual de pessoas vacinadas que receberam a vacina e apresentaram esses sintomas é considerado baixo", acrescenta.

Contraindicação

A vacina só não é indicada para crianças menores de seis meses, pessoas que tenham quadro grave de alergia a ovo ou outro componente da formulação da vacina e indivíduos que estejam desenvolvendo quadro febril agudo. Neste caso, recomenda-se aguardar melhora deste quadro agudo. A imunidade passa a ser efetiva entre dez e 15 dias após a vacinação.

Ainda este mês, a vacina contra a gripe A começará a ser vendida nos estabelecimentos particulares e cobrirá vírus sazonais e pandêmicos, enquanto que a vacina disponibilizada pelo Ministério da Saúde (MS) contém apenas o componente pandêmico.

Vítima de Londrina possivelmente já estava infectada por alguma doença

No último sábado (10), em Londrina, um rapaz de 26 anos morreu, com suspeita de H1N1, mesmo após ter tomado a vacina na segunda-feira (5). Segundo parentes da vítima, o jovem começou a ter vômito e febre alta, horas depois de receber a aplicação. Um laudo, que deverá ficar pronto em 15 dias, explicará melhor o que realmente ocorreu. Porém, especialistas adiantam que é possível que o óbito não tenha tido qualquer relação com a vacina.

Segundo o presidente da Sociedade Paranaense de Infectologia, Alceu Fontana Pacheco Júnior, o mais provável, nesse caso de Londrina, é que a vítima já estivesse encubando alguma doença respiratória aguda, por exemplo, quando tomou a vacina. "Não há como pegar a gripe A após a total imunização, porque a vacina contém o vírus vivo. Penso que isso tenha sido uma mera coincidência", acrescenta.

O presidente pede à população já convocada pelo Ministério da Saúde que tome a vacina, o quanto antes, porque as temperaturas estão cada vez mais baixas e o clima é propício para a proliferação do vírus. Ele lembra ainda que a imunização só é garantida entre dez e 15 dias após a vacinação.


Autor: Imprensa
Fonte: Planeta Médico

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