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Mães diabéticas apresentam maior risco de depressão
 
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02/03/2009

Mães diabéticas apresentam maior risco de depressão

Estudo coordenado pela Harvard Medical School e Harvard Pilgrim Health Care


As mulheres grávidas e mães recentes com diabetes apresentam quase que o dobro de risco de depressão pós-parto que mulheres sem diabetes, aspecto descoberto por um novo estudo que revelou um fator de risco potencial para uma desordem psicológica séria que afeta mais de 1 em 10 mães recentes. 

Pesquisadores, coordenados por Katy Backes Kozhimannil da Harvard Medical School e Harvard Pilgrim Health Care, analisaram registros de saúde de mais de 11.000 mulheres de baixa renda que se matricularam no programa New Jersey's Medicaid. Eles descobriram que 15,2% das mulheres que apresentaram diabetes estavam deprimidas durante a gravidez ou no primeiro ano depois do parto, comparadas com 8,5% das mulheres que não apresentaram diabetes. Essa diferença permaneceu depois de ajustar os dados para fatores como a idade e etnia das mães. 

"As boas notícias desse estudo são que a diabetes e depressão são doenças tratáveis", disse Kozhimannil em uma entrevista. “A depressão pós-parto é, em particular, subdiagnosticada e subdetectada há muito tempo". 

A diabetes e depressão já foram unidas antes, mas esse é o primeiro estudo que examina essas patologias em mães recentes. Como uma desordem poderia causar a outra não foi identificada. Os cientistas teorizaram a respeito das possibilidades biológicas, como o açúcar no sangue anormal e os níveis de insulina que poderiam afetar os hormônios do estresse. Fatores psicossociais, como a tensão de administrar uma doença crônica do tipo da diabetes, também poderiam piorar os sintomas da depressão. 

As mulheres são habitualmente examinadas para diabetes entre a 24ª e 28ª semana de gravidez, mas a verificação da depressão não é uma parte padrão dos cuidados, segundo Kozhimannil. 

A depressão pode ser difícil de identificar, porque muitos de seus sintomas são compreendidos como experiências normais vivenciadas por mães recentes, comentou Kozhimannil. Até 80% das mulheres atravessam por uma "tristeza pós-parto", uma desordem de humor mais moderada devido ao ajuste à flutuação dos hormônios e às mudanças de vida. 

Porém, a depressão pós-parto é mais severa e mais persistente, marcada por intensa preocupação ou pavor a respeito da saúde do bebê. 

O estudo foi publicado na revista American Medical Association.

 


Autor: Elizabeth Cooney
Fonte: The Boston Globe

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