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Gravidez de risco
 
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18/05/2010

Gravidez de risco

Acompanhamento médico é fundamental para identificar o problema

“O acompanhamento médico feito pelo profissional que acompanha a família normalmente monitora os possíveis problemas que podem ocorrer durante uma gestação”, explica Luciano Patah, especialista em obstetrícia e ginecologia do Hospital Santa Catarina.

Entre esses problemas que atingem algumas mamães está a chamada doença hipertensiva em mulheres grávidas (também conhecida como pré-eclâmpsia), que pode ocorrer com a alteração da pressão sanguínea – hipertensão – da gestante, mais frequente a partir do terceiro trimestre de gestação. Se não acompanhada de forma correta, a pré-eclâmpsia pode levar ao nascimento prematuro do bebê e, em casos extremos, complicações mais graves para a gestante e o recém-nascido.

“Outros problemas que podem ocorrer também são os relativos à incompatibilidade sanguínea”, detalha Patah. No primeiro caso, lembra o especialista, um tratamento específico no tempo adequado – a vacina de imunoglobulina – resolve o problema.

Já no caso das infecções adquiridas pela gestante vai depender do tipo de doença transmitida. “A sífilis é um exemplo dessas infecções que podem ser transmitidas pela mãe. O tratamento, nesse caso, é à base de antibióticos. Já no caso do HIV – o vírus da aids – a questão é mais complexa, mas também há chances de evitar a transmissão para o feto”, aponta o especialista.

Cromossomopatias

Outro problema que algumas mães podem enfrentar é a chamada cromossomopatia, ou seja, alterações provocadas por erros na combinação dos cromossomos. No Brasil, 1 entre 300 mães (na faixa etária de 35 anos), poderá ter um bebê com alguma cromossomopatia. “A mais conhecida delas é a Síndrome de Down, ou trissomia do cromossomo 21”, explica Luciano. Mas há outras cromossomopatias, incluindo aquelas que podem levar a uma malformação fetal e consequente necessidade de maiores cuidados. “Mas é bom lembrar que esses casos são raros”, tranquiliza o médico.

Identificação do problema

Durante o pré-natal, é possível detectar a cromossomopatia já a partir da 12ª semana de gestação por meio de um ultrassom morfológico, um procedimento que não é invasivo. No procedimento, o médico faz um exame para detectar, dentre outros sinais, a “translucência nucal”, uma medida específica na nuca do bebê que pode indicar que há alguma possibilidade de cromossomopatia, diz Patah.

Com base nos dados coletados pelo ultrassom morfológico, um software específico calcula então o risco de o bebê ter alguma alteração cromossômica. Se houver esse indício, o ginecologista sugere a amniocentese (análise do líquido amniótico) ou uma biópsia do vilo corial (coletado da placenta).

“É bom lembrar que essa decisão é tomada pelos pais juntos com o médico, pois esse segundo exame é invasivo e pode haver risco de abortamento”, lembra o especialista.

Contribuição dos pais

Outro risco durante a gravidez pode ter influência paterna. Nesses casos, a condição do espermatozoide que fecundou o óvulo pode não ser a melhor possível e isso também poderá contribuir para um possível abortamento. “Esse problema às vezes acontece, afinal, entre os milhões de espermatozoides que concorrem para fecundar o óvulo, pode acontecer de justamente o menos adequado conseguir fazê-lo primeiro”, explica Luciano.

Para evitar todos esses problemas é importante que um profissional médico esteja acompanhando o processo da gravidez. Um pré-natal bem-feito e exames periódicos garantem que os jovens pais – e também os de segunda viagem – acompanhem a saúde do bebê e já estejam preparados para determinadas situações.

No caso da gravidez planejada, até mesmo exames anteriores ao evento poderiam diminuir as surpresas no decorrer do processo. Os futuros pais podem se submeter ao que já foi chamado de “exames pré-nupciais” – que envolvem exames de sangue, doenças pré-existentes e mesmo espermogramas – tratando certas condições clínicas e diminuindo potenciais riscos à saúde da mãe e do bebê no futuro.


Autor: Enio Rodrigo
Fonte: Hospital Santa Catarina - Portal 'O que eu Tenho'

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