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Diagnóstico precoce do câncer colorretal aumenta a sobrevida do paciente em até 40%
 
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20/05/2010

Diagnóstico precoce do câncer colorretal aumenta a sobrevida do paciente em até 40%

Pessoas acima dos 50 anos devem fazer o exame de sangue oculto nas fezes anualmente

Fatos relevantes:

- Dados da Estimativa 2010 do Instituto Nacional do Câncer - INCA, indicam que o número de casos novos de câncer de cólon e reto estimado para o Brasil no ano de 2010 será de 13.310 casos em homens e de 14.800 em mulheres. Estes valores correspondem a um risco estimado de 14 casos novos a cada 100 mil homens e 15 para cada 100 mil mulheres.

- Em termos de incidência, o câncer de cólon e reto configura-se como a terceira causa mais comum de câncer no mundo em ambos os sexos e a segunda causa em países desenvolvidos. Cerca de 9,4%, equivalendo a um milhão de casos novos, de todos os cânceres são de cólon e reto.

- Dados da Epidemiologia do Hospital 9 de Julho revelam crescimento de casos de câncer colorretal diagnosticados de 53, em 2008, para 74, em 2009. Um crescimento de 40%.

- A sobrevida para esse tipo de neoplasia é considerada boa, se a doença for diagnosticada em estádio inicial. A sobrevida média global em cinco anos se encontra em torno de 55% nos países desenvolvidos e 40% para países em desenvolvimento.


São Paulo, maio de 2010 - Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) revelam que os tumores malignos que acometem o cólon (intestino grosso) e o reto representam a terceira causa mais comum de câncer no mundo em ambos os sexos e a segunda causa em países desenvolvidos, após o câncer de mama, com uma estimativa de 2,4 milhões de novos casos nos últimos cinco anos. Ou seja, a cada ano estimam-se em 945 mil casos novos.

Estatísticas mais recentes sobre a mortalidade, referentes a 2007, do Boletim Epidemiológico Paulista, apontam que as neoplasias malignas foram responsáveis por 17,20% dos óbitos dos residentes no Estado de São Paulo, tendo o câncer colorretal representado 9,34% do total de óbitos.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer colorretal aparece entre os cinco mais prevalentes em homens e mulheres. A maior incidência de casos ocorre na faixa etária entre 50 e 70 anos, com risco aumentado a partir dos 40 anos.

No Hospital 9 de Julho em São Paulo, o aumento dos casos diagnosticados de câncer colorretal confirmam os números do INCA. Em 2009, de um total de 2.495 neoplasias diagnosticadas entre os pacientes do hospital, 432 foram de neoplasias malignas do aparelho digestivo, sendo 74 de câncer colorretal. Na comparação, o número de casos diagnosticados aumentou de 53 para 74, um crescimento de 40% de 2008 para 2009.

Apesar de ser um câncer bastante agressivo, a vantagem do tumor colorretal é que, quando detectado em seu estágio inicial, possui grandes chances de cura, diminuindo as taxas de mortalidade associada ao tumor cerca de 40%. Um estudo recente, publicado na revista científica The Lancet, indica que um único exame de reto e da última parte do cólon em pessoas entre 55 e 64 anos permite reduzir a mortalidade por câncer colorretal em 43%. O exame, chamado de sigmoidoscopia, verifica a existência de pólipos na parte final do intestino, onde são encontrados dois terços dos casos de câncer colorretal. A sigmoidoscopia é menos completa que a colonoscopia, que avalia todo o intestino.

Para o Dr. José Luiz Capalbo, gastroenterologista do Hospital 9 de Julho e coordenador do Centro de Referência em Gastro, pessoas com mais de 50 anos devem se submeter anualmente ao exame de pesquisa de sangue oculto nas fezes. Caso haja histórico familiar para o câncer colorretal, a idade para começar os exames baixa para 40 anos. Se, além disso, a pessoa apresentar polipose familiar do cólon, o exame deve ser feito independentemente da idade.

Pessoas com exame positivo de sangue oculto nas fezes devem fazer a colonoscopia para pesquisar a existência de pólipos. A colonoscopia é mais completa, pois avalia toda a parede intestinal para a pesquisa de pólipos do tipo adenomatosos, que indicam maior possibilidade de tumor. "A grande vantagem da colonoscopia é que o exame, além de constatar a presença de pólipos, serve para sua retirada, em um único procedimento", comenta o médico. Caso sejam encontrados pólipos, é necessária a realização de biópsia endoscópica com estudo histopatológico para o diagnóstico completo da doença. Em alguns casos, quando a biópsia indicar que a margens não estão livres, é preciso fazer um novo procedimento para retirada o tecido doente remanescente.

Fatores de risco, sintomas, prevenção e tratamento - Os fatores de risco para o câncer colorretal são: idade superior a 50 anos, histórico familiar de câncer de cólon e reto, dieta com alto teor de gordura animal, condimentos, defumados e embutidos e baixo teor de cálcio, obesidade e sedentarismo. Também são fatores de risco as doenças inflamatórias do cólon, além da polipose adenomatosa dos cólons.

Dietas ricas em frutas, vegetais, fibras, cálcio e pobre em gorduras animais são recomendadas para a boa saúde do intestino. A ingestão excessiva e prolongada de bebidas alcoólicas deve ser evitada. Além da dieta saudável, é indicada a prática de atividades físicas.

Os sintomas em pessoas acima de 50 anos são anemia de origem indeterminada e que apresentam suspeita de perda crônica de sangue no hemograma. Outros sintomas são dor abdominal, constipação, diarréia, náuseas etc. O tratamento, uma vez confirmado o diagnóstico de câncer colo retal, é cirúrgico, com a retirada da parte do intestino afetada e os linfonodos próximos a essa região.

A possibilidade de recidiva do tumor é diminuída com a quimioterapia e, mais raramente, a radioterapia, associadas ou não. "A detecção precoce é fundamental para evitar as metástases para fígado, pulmão e outros órgãos anexos, quando as chances de cura diminuem", conclui o Dr. Capalbo.

Colonoscopia virtual é uma grande promessa - Existe um exame, que ainda não é padrão ouro, mas que pode se firmar como uma alternativa à colonoscopia tradicional: a colonoscopia virtual. Trata-se de um procedimento não invasivo realizado através de uma tomografia computadorizada especial, onde os pólipos podem ser detectados com riqueza de detalhes e precisão. Por ser um exame de imagem, não causa tanto desconforto no paciente, já que a maioria dos que passam pela colonoscopia não precisa necessariamente fazer a ressecção de pólipos. "Não é preciso um período de recuperação, nem anestesia. Os pacientes podem voltar a trabalhar logo após o fim do exame", afirma o Dr. Capalbo.

A "pantera" Farrah Fawcett lutou contra o câncer colorretal

A atriz norte-americana Farrah Fawcett, famosa pelo seriado "As Panteras", é um exemplo de luta contra o câncer colorretal. Ela lutava contra o tumor desde setembro de 2006. Em outubro do mesmo ano, Farrah se submeteu a uma cirurgia para retirar um tumor do intestino grosso e fez sessões de quimioterapia e radioterapia durante seis semanas. Quatro meses depois, a atriz recebeu o diagnóstico de que estava curada e recebeu alta no final de 2007, quando anunciou, eufórica, ter vencido a doença. No entanto, tempos depois, revelou que o tumor havia voltado. Farrah morreu no dia 25 de Junho de 2009. Curiosamente, Farrah Fawcett faleceu no mesmo dia em que o rei do pop Michael Jackson, fazendo com que a notícia de sua morte fosse ofuscada na grande maioria dos jornais do mundo.

Sobre o Hospital 9 de Julho - Fundado em 1955, em São Paulo, o Hospital 9 de Julho tornou-se referência em medicina de alta complexidade e tem focado seus investimentos no atendimento de traumas e na criação de Centros de Especialidades (Oncologia, Dor e Neurocirurgia Funcional, Gastro, Coluna, Rim e Medicina do Exercício e do Esporte).

Com cerca de 1,5 mil colaboradores e 3,8 mil médicos cadastrados, o complexo hospitalar possui 285 leitos, sendo 60 leitos nas Unidades de Terapia Intensiva, especialistas em procedimentos de alta complexidade, além de um Centro Cirúrgico com capacidade para até 14 cirurgias simultâneas.

Site: www.hospital9dejulho.com.br
Blog: www.pordentrodo9dejulho.com.br


Autor: RMA Comunicação
Fonte: Imprensa

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