Uma em cada cinco pessoas com tuberculose no Estado também está contaminada com o vírus HIV. O índice é maior que a média nacional, que aponta entre 8% e 10% o percentual de co-infecção. A elevada taxa no Rio Grande do Sul - onde a cada ano são registrados aproximadamente 4,7 mil novos casos - será assunto de um seminário nesta terça e quarta-feira (dias 6 e 7), em Porto Alegre, no Hotel Continental. O evento é patrocinado pelo Projeto Fundo Global, que contempla os oito municípios do Estado com maiores taxas de pessoas com tuberculose (Porto Alegre, Alvorada, Gravataí, Canoas, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Sapucaia do Sul e Viamão), que compõem o Comitê Metropolitano de Controle da Tuberculose.

O seminário será uma oportunidade para integrar os profissionais que atuam nas duas frentes, discutindo as abordagem feitas aos pacientes co-infectados, com atualização técnica em alguns temas e definição de fluxos entre os dois programas. O encontro é destinado aos profissionais de nível superior que atuam nas áreas da Tuberculose e HIV, como médicos e enfermeiros, dos oito municípios que integram o comitê da Região Metropolitana.

O Fundo Global é uma parceria público-privada dedicada a captar e desembolsar recursos adicionais para a prevenção e tratamento do HIV/AIDS, tuberculose e malária. A parceria congrega governos, sociedade civil, setor privado e comunidades afetadas reforçando ações já existentes em relação às três doenças.