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Em alguns anos robotização será realidade em até 50% das cirurgias ortopédicas para próteses
 
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06/09/2010

Em alguns anos robotização será realidade em até 50% das cirurgias ortopédicas para próteses

Uso do GPS e cirurgia por vídeo estão revolucionando a cirurgia ortopédica, seja para a substituição de ossos e articulações ou para o tratamento de lesões

A robotização, utilização de computador e software que, por meio de cálculos precisos, informa ao cirurgião o local exato da implantação de uma prótese ortopédica, deve ser realidade para 40% a 50% dos casos de artroplastias nos próximos anos. Essa é a aposta do Dr. Walter Hamilton Targa, ortopedista do Hospital 9 de Julho, em São Paulo. Segundo ele, atualmente, de 2% a 3% dessas cirurgias já são robotizadas no mundo.

O médico explica que a robotização também pode ser chamada de cirurgia por navegação, pois utiliza princípios do GPS (Sistema de Posicionamento Global) dos satélites de localização. Durante o procedimento, câmeras fazem a imagem do osso em duas posições (frente e perfil) e os dados são enviados para um computador. Um software faz cálculos e devolve a indicação da melhor posição para a prótese ser implantada. "O único inconveniente desse tipo de cirurgia é que demora o dobro de uma convencional, mas isso deve evoluir em breve", explica o médico. "Daqui a alguns anos qualquer cirurgia vai ser realizada por esse método. A robotização é uma realidade que vai se consolidar. Ou o cirurgião se adapta ou estará de costas para o mundo. A evolução vem e ela é sempre boa", completa.

O Hospital 9 de Julho está de olho no futuro. Há alguns anos, houve uma modernização e a tendência de trazer para o dia-a-dia tecnologias de ponta. "Entramos no rol seleto de hospitais de São Paulo que estão up-to-date com as cirurgias, as artroscopias e procedimentos mais modernos", completa.

Artroscopia por vídeo: menor agressão e tempo de internação

No tratamento de lesões também houve evolução. Hoje, a maioria das cirurgias artroscópicas é realizada por vídeo, com pequenas incisões. A técnica é muito utilizada para resolver problemas de hérnia de disco, degeneração dos discos, deformidade espinhal, tumores e trauma na espinha.

Um bom exemplo desse uso é na correção da lesão de menisco (cartilagens presentes na articulação do joelho) que, por meio das modernas cirurgias artroscópicas com vídeo (ou meniscectomia), o paciente operado pela manhã, pode deixar o hospital à tarde e voltar a trabalhar entre quatro a cinco dias. Em 15 dias o paciente pode retomar a sua atividade esportiva. "Na lesão do menisco, a pessoa praticamente não consegue andar em função da dor intensa. A cirurgia não só resolve o problema da dor, como o paciente volta à vida normal, com a prática de esportes se for um atleta", afirma o Dr. Targa.

Outro exemplo é do uso da artroscopia na resolução da hérnia de disco. O ortopedista especializado em coluna, Dr. José Francisco Nogueira, explica que já realizou mais de mil cirurgias de hérnia de disco minimamente invasivas. Segundo Nogueira, a técnica que o acompanha há 15 anos, é realizada através da pele, com anestesia local. "Essa técnica não remove totalmente o disco, só reduz a pressão interna. As vantagens são ausência de complicações e dor menos intensa no pós-operatório. Além disso, o paciente poder voltar às atividades rotineiras logo após a cirurgia", explica.

A evolução da cirurgia por vídeo na Ortopedia começou no Japão na década de 70. No começo, era mais difícil de ser realizada que a cirurgia convencional, na medida em que o cirurgião precisava visualizar por meio do próprio artroscópio, o que tornava difícil a localização exata dos ossos e articulações. Os aparelhos eram muito grandes e os profissionais ainda não estavam devidamente treinados. Dessa forma, o paciente operado no começo da década de 70, por via artroscópica, tinha o procedimento cirúrgico mais demorando que por via aberta (cirurgia convencional).

Houve, no entanto, uma evolução muito rápida e hoje a cirurgia artroscópica, principalmente para joelho, ombros e quadril é quase impossível de ser imaginada sem o uso de vídeo. "É algo como imaginar como seria possível viver sem automóvel no século 19, seja uma Ferrari, ou um Fusquinha", compara o Dr. Targa.

Artroplastias e artroscopias em números

De janeiro a junho de 2010 foram realizas, no Hospital 9 de Julho:

- 29 artroplastia de joelho com implante de prótese - uma média de quase cinco procedimentos/mês;
- 103 artroscopias de joelho - uma média de 17 procedimentos/mês.

Sobre o Hospital 9 de Julho

Fundado em 1955, em São Paulo, o Hospital 9 de Julho tornou-se referência em medicina de alta complexidade e tem focado seus investimentos no atendimento de traumas e na criação de Centros de Especialidades (Oncologia, Dor e Neurocirurgia Funcional, Gastro, Coluna, Rim e Medicina do Exercício e do Esporte).

Com cerca de 1,5 mil colaboradores e 3,8 mil médicos cadastrados, o complexo hospitalar possui 285 leitos, sendo 60 leitos nas Unidades de Terapia Intensiva, especialistas em procedimentos de alta complexidade, além de um Centro Cirúrgico com capacidade para até 14 cirurgias simultâneas.

Website www.hospital9dejulho.com.br
Blog www.pordentrodo9dejulho.com.br


Autor: Hospital Nove de Julho
Fonte: RMA Comunicação

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