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Arritmias cardíacas podem levar à Morte Súbita
 
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20/10/2010

Arritmias cardíacas podem levar à Morte Súbita

Mal que pode acometer aproximadamente 250 mil pessoas por ano em todo o Brasil

“O ritmo do coração é ordenado. Mesmo quando há alterações causadas pelo esforço físico esse ritmo tem uma ordem. Mas quando há uma arritmia há uma desorganização nos batimentos. Pode ser uma alteração em que o coração bate mais devagar ou mais rápido”, explica Guilherme Fenelon, cardiologista e presidente da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac).

Quando esse ritmo se altera para baixo é chamado bradiarritmia, que pode causar tonturas ou mesmo o desmaio. Já os ritmos acima do normal são denominados taquicardias.

“A taquicardia pode afetar a parte superior – átrios – ou inferior – ventrículos – do coração. Na taquicardia da parte superior, o paciente pode referir palpitações, mas na maioria das vezes é benigna e pode ser controlada com medicação ou ablação por radiofrequência – cateterismo no qual se cauteriza o foco da arritmia. Mas na parte inferior do coração, essa taquicardia ventricular pode ser fatal, pois pode levar à morte súbita, especialmente naqueles que têm doença do músculo cardíaco”, alerta Fenelon.

Alteração elétrica e morte súbita

A taquicardia ventricular pode desorganizar a atividade elétrica no coração, gerando a fibrilação ventricular. Nessa circunstância, o músculo fica trêmulo e não bombeia o sangue para o corpo. Aos poucos começa a faltar sangue no cérebro e em outros órgãos vitais. Sem uma reversão do quadro, o indivíduo acometido dessa arritmia específica pode morrer.

“Nessas horas o acesso a um desfibrilador e uma pessoa treinada para usá-lo pode significar a diferença entre a vida e a morte”, explica Guilherme Fenelon. O especialista lembra ainda que a morte súbita pode ter outras causas, como o infarto agudo do miocárdio, causado pelo entupimento das artérias coronarianas.

“O infarto pode causar desorganização elétrica levando à fibrilação ventricular”, explica Fenelon. No caso de pessoas que já tiveram outros infartos ou que têm condições associadas (como a doença de Chagas) a arritmia ventricular tem mais chance de ser maligna.

Prevenção

Fenelon alerta para a importância do diagnóstico das doenças do coração para evitar a morte súbita. “Para quem tem alguma doença do coração é importante o uso de remédios para o controle. Atletas que se engajam em rotinas esportivas de alta performance também precisam de atenção especial. Nesses casos é preciso fazer um check-up rotineiro, envolvendo ecocardiogramas e eletrocardiogramas, além dos testes de esforço.”

Para os indivíduos com arritmias cardíacas graves há ainda a opção da implantação de um cardiodesfibrilador. “É um aparelho similar a um marca-passo que monitora o coração e ativa uma pequena descarga elétrica para restaurar o ritmo natural do músculo quando uma taquicardia maligna se inicia”, indica o cardiologista e presidente da Sobrac.

Mas o mais importante de tudo isso é prevenir as doenças coronarianas, que podem levar ao infarto. “Tratar a hipertensão, a diabete e cortar o hábito tabagista é imprescindível. Além disso, a partir dos 35 anos de idade, é importante que as pessoas façam check-ups regulares com um cardiologista de confiança para monitorar a saúde do coração”, explica Fenelon.


Autor: Enio Rodrigo
Fonte: Site O que eu tenho?

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