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Infecção no ouvido é maior entre adolescentes que convivem com fumantes
 
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08/12/2010

Infecção no ouvido é maior entre adolescentes que convivem com fumantes

Pais fumam dentro de casa quando filhos crescem, tornando-os fumantes passivos

Segundo um grande estudo realizado pela Universidade de Harvard, crianças e adolescentes que vivem em ambientes com fumantes, especialmente os que têm idades entre 12 e 17, estão 1,6 vez mais propensos a ter infecções no ouvido comparado a adolescentes que vivem em ambientes onde não moram fumantes.

Summer Hawkins, autor do estudo, junto com uma equipe de pesquisadores, analisaram 90.961 famílias que têm fumantes entre seus integrantes e chegou a essa conclusão.

Ao longo da pesquisa, verificou-se que a proporção de domicílios que utilizam produtos de tabaco é o mesmo em todos os grupos etários, mas os membros da família são cada vez mais propensos a fumar dentro de casa quando seus filhos se tornem pré-adolescentes e adolescentes.

A razão pela qual o fumo passivo pode causar infecções de ouvido não é conhecida completamente, mas o fumo passivo pode aumentar a susceptibilidade das crianças e dos adolescentes para infecções no ouvido.

Os autores do estudo sugerem aos pediatras reforçarem ações para tornar os pais conscientes dos perigos do fumo passivo. A pediatra Ellen Wald, do American Family Children’s Hospital, de Madison, em Wisconsin, nos Estados Unidos, afirma que os pais não estão cientes do perigo que o fumo passivo dentro de casa representa.

Os pais sabem que não é a melhor ideia deixar os filhos em ambientes com fumo e fechados, mas quando eles dizem que nunca fumam dentro de casa, eu não acredito.

Para Hawkins, os pais e os profissionais da saúde precisam trabalhar juntos para criar um ambiente livre do fumo para seus filhos.

Esses médicos devem perguntar aos pais sobre o uso de tabaco durante as visitas à clínica. E sugerir aos eles reduzirem a exposição das crianças, proibindo fumar dentro da casa.

O ponto principal para que isso aconteça, é que os pais admitam o que fazem e falem sobre isso, afirma a pediatra.

Para mudar o comportamento, você tem que falar sobre isso. Os médicos estão certos ao dizer que todos estão vulneráveis ao fumo passivo, e não apenas crianças e adolescentes, mas adultos também.

Autor: Redação
Fonte: R7

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