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Diga não às sacolas plásticas
 
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10/01/2011

Diga não às sacolas plásticas

Leis em todo o Brasil tentam proibir o uso das sacolinhas. Agora, cabe ao cidadão utilizar opções ecológicas para fazer as compras

Dizem que uma pessoa consciente é aquela que não joga lixo na rua e nem gasta horas no banho. Sim, é verdade. Mas não é só isso. Há outras pequenas atitudes essenciais que muita gente deixa passar - mas que são extremamente importantes para o meio ambiente. Uma delas é a sacolinha plástica. É só ir a qualquer supermercado que lá está ela, à espera dos consumidores.
Segundo um levantamento realizado pelo ecologista Sabetai Calderoni, consultor da Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 10% do lixo despejado em aterros sanitários são sacos plásticos que demoram mais de 100 anos para se decompor. Imagine que em meio à tanta tralha acumulada em um lixão, uma parte bem considerável é formada por aquelas "inofensivas" sacolas de mercado.
Mas isso não vai ficar assim por muito tempo. Esses produtos já foram julgados e condenados e, por isso, muitas cidades estão criando leis para proibir o uso das sacolinhas - que devem ser substituídas por outros modelos de papelão ou tecido. Como é o caso das cidades do Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais e São Paulo.
Essas medidas são essenciais para que as gerações seguintes não encontrem o ecossistema completamente degradado. "O plástico, como é usado hoje em dia, é insustentável e precisa ser substituído com urgência", conta o ambientalista Ricardo Cardim, de São Paulo. "Precisamos mudar a mentalidade das pessoas para que elas não utilizem mais as sacolas nos mercados."

Diversas cidades do Brasil criam leis para substituir as sacolas plásticas por opções sustentáveis. Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais e
São Paulo são algumas delas

Shutterstock

Lei carioca
Enquanto a cabeça das pessoas não muda, o jeito é apelar para as proibições mesmo. No Rio de Janeiro, por exemplo, a Lei 5.502, de julho de 2009, determinou que as empresas deveriam deixar de usar qualquer tipo de sacola feita de polietileno, polipropileno ou materiais similares. Mas veja só o verbo: elas "deveriam", pois até agora, muitos comerciantes simplesmente não seguiram as recomendações legais. E o azar é deles, porque os fiscais da Secretaria do Meio Ambiente estão emitindo multas de até R$ 30 mil desde julho deste ano.
Há também um incentivo para os consumidores: quem deixar de pedir as sacolinhas ao fazer suas compras vai ganhar descontos a partir de R$ 0,03. Claro, não é um valor muito alto - é mais simbólico. Mas não deixa de ser uma forma de incentivar o consumo consciente. Com isso, espera-se tirar de circulação 700 mil sacolas. "A única forma de preservar o meio ambiente é buscando formas sustentáveis de consumo, e substituir as sacolinhas é um passo importante", reforça a gerente do Instituto Akatu, Heloisa Torres de Mello.
 

Lei no Paraná e em Minas Gerais
O Paraná também está "pegando no pé" das grandes redes de supermercado. Muitas, porém, ainda relutam em abolir as sacolinhas. Por isso, estão sendo autuadas em até R$ 70 mil. A multa é mais salgada que no Rio de Janeiro.
Os mineiros têm fama de quietinhos, mas eles saíram na frente de muitos Estados e, desde 2008, aprovaram uma lei que proíbe o uso de sacolas no comércio. Em Belo Horizonte, o rigor é maior que no Paraná. A multa mínima para os lojistas que não se preocupam com a natureza é de R$ 1 mil. Parece pouco? Então veja essa: os reincidentes podem ter a desagradável surpresa de ter o alvará de funcionamento cassado pela fiscalização.

Shutterstock

Lei em São Paulo
A cidade não tem proibição para o uso de sacolas. O projeto de lei ainda está sendo discutido na Câmara Municipal dos Vereadores e deve ser aprovado em breve. Enquanto a capital do Estado ainda discute a proibição, cidades menores já deram um passo importante para ajudar a ecologia. Uma delas é Jundiaí, no interior de São Paulo. Por lá, quem está colaborando mais são os mercados menores, que já aboliram a sacola tradicional e passaram a usar modelos degradáveis.

Em São Paulo, o projeto de lei para tirar as sacolinhas de
circulação deve ser aprovado em breve

Como ajudar?
Isso é bem simples. Em vez de colocar todas as compras na sacolinha de plástico, faça diferente: leve ao mercado recipientes que você já tenha em casa, como ecobags (que podem durar mais de cinco anos), caixas de papelão ou sacolas de feira. Hoje, há modelos bastante modernos que estão sendo adotados até por quem segue as tendências da moda, como as opções que você verá na próxima página.

Você sabia?
As sacolas plásticas demoram mais de 100 anos para se decomporem na natureza. Além delas, metais, alumínios e pilhas ficam jogados em lugares impróprios soltando químicas que prejudicam o meio ambiente.

 


Autor: Rodrigo Gallo
Fonte: Revista Vida Natural

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