Começamos o ano com uma nova normatização no campo da reprodução humana assistida. A Resolução CFM Nº 1.358/92, após 18 anos de vigência, foi revogada e substituída pela Resolução CFM Nº 1.957/2010. “As novas determinações do Conselho Federal de Medicina reforçam o emprego ético das técnicas de reprodução assistida. Para promovermos o bem estar social, precisamos formar profissionais muito bem preparados para atuar neste campo. As responsabilidades e obrigações dos médicos, centro e clínicas que aplicam técnicas de reprodução humana assistida foram ampliadas. Um diferencial para estes estabelecimentos de saúde será o de contar com um corpo clínico melhor preparado, preocupado com a atualização profissional constante”, defende o Prof. Dr. Joji Ueno, diretor do Instituto de Ensino e Pesquisa em Medicina Reprodutiva de São Paulo.
E quando o assunto é infertilidade feminina, um quadro observado com frequência é a incapacidade de engravidar resultante de distúrbios de ovulação. Existem diversas condições clínicas que levam a este quadro, como, por exemplo, obesidade, aumento da secreção de prolactina e a Síndrome de Ovários Policísticos. Alterações na secreção de GnRH pelo hipotálamo ou de FSH e LH pela hipófise também podem levar à anovulação.
Para a correção destes problemas existem uma série de medicamentos que podem ser utilizados para estimulação ovariana. “O citrato de clomifeno e os preparados contendo FSH e FSH + LH são os mais frequentemente utilizados. Nos últimos anos, os preparados contendo FSH obtido da urina de mulheres menopausadas vêm dando lugar a preparados produzidos sinteticamente, através de engenharia genética, com pureza superior, mas com eficácia similar na indução de ovulação”, afirma Joji Ueno.
A indução de ovulação é um processo particularizado para cada paciente e os protocolos, doses e medicamentos a serem utilizados são elaborados de acordo com o perfil de cada mulher. Em alguns casos, os protocolos visam a produção de 2 a 3 óvulos num mesmo ciclo, aumentando as chances de fecundação, num processo chamado de coito programado. Uma parte crucial da indução à ovulação é a monitoração da resposta ovariana ao uso dos medicamentos. A monitoração visa:
· observar a eficácia do protocolo na resposta ovariana com a produção do folículo ovulatório;
· detectar a presença de hiperestímulo na resposta ovariana com produção de vários folículos e assim evitar os riscos de gestação múltipla;
· determinar com precisão o dia ideal para administração da gonadotrofina coriônica, que induz a maturação final do folículo, sua rotura e consequentemente, o dia ideal para manter relações sexuais.
“A monitoração se faz principalmente através da ultra-sonografia transvaginal. São realizados exames seriados com medições dos diâmetros dos folículos e da espessura do endométrio. Associada à monitoração ultra-sonográfica, exames de sangue com dosagens hormonais podem ser necessários para avaliação da qualidade do folículo que está sendo produzido”, observa o Prof. Dr. Joji Ueno, Doutor pela FMUSP.
“Neste ano, o Instituto de Instituto de Ensino e Pesquisa em Medicina Reprodutiva de São Paulo está oferecendo dois cursos sobre indução da ovulação: um básico, que acontece em fevereiro, e outro avançado, que acontecerá em maio. Ginecologistas de todo o País já podem se inscrever. Eles serão coordenados pelo ex- presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana, Prof. Dr. Dirceu H. Mendes Pereira”, diz Joji Ueno.
Informações sobre os Cursos:
Curso: Básico da Indução de Ovulação
Data: 26 de fevereiro de 2011
Local: GERA-Instituto de Medicina Reprodutiva São Paulo
Horário: 09:00 às 17:00
Corpo docente:
Dirceu Henrique Mendes Pereira (Doutor pela FMUSP )
Nilson Roberto de Melo (Livre - Docente FMUSP )
Luciano Pompei (Doutor pela FMUSP)
Público-alvo:
Residentes e ginecologistas.
Conteúdo programático: Fisiologia do eixoneuro-endócrino-gonodal; Caracterização da reserva ovariana; Monitorização da estimulação ovariana; Esquemas para baixa complexidade; Uso de agonista GnRH; Esquemas para fertilização in vitro.
Investimento:
R$ 300,00
Curso: Avançado de Indução da Ovulação
Data: 21 de maio de 2011
Local: GERA-Instituto de Medicina Reprodutiva São Paulo
Horário: 09:00 às 17:00
Corpo docente:
Dirceu Henrique Mendes Pereira (Doutor pela FMUSP )
Nilson Roberto de Melo (Livre - Docente FMUSP )
Luciano Pompei (Doutor pela FMUSP)
Público-alvo: Residentes e ginecologistas.
Conteúdo programático: Fisiologia do eixoneuro-endócrino-gonodal; Caracterização da reserva ovariana; Monitorização da estimulação ovariana; Esquemas para baixa complexidade; Uso de agonista GnRH; Esquemas para fertilização in vitro.
Investimento: R$ 300,00
Informações e incrições
GERA-Instituto de Medicina Reprodutiva São Paulo
Rua Peixoto Gomide 515, 1° andar, São Paulo, SP, Brasil
CEP 01409-001
Telefone: 11-32895209
E-mail:
instituto@medicinareprodutiva.org
http://medicinareprodutiva.wordpress.com