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Mãe de Deus adquire mamografia 3D
 
Saúde RS
 
     
   

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20/10/2014

Mãe de Deus adquire mamografia 3D

Tomossíntese melhora a acurácia do diagnóstico e reduz a necessidade de biópsia

O Hospital Mãe de Deus dispõe, a partir deste ano, da tomossíntese (DBT – Digital Breast Tomosynthesis), também chamada de mamografia 3D. É uma modalidade de mamografia digital que permite a obtenção de várias imagens tomográficas das mamas, com espessura de 1,0mm, com baixíssima dose de radiação. Esta propriedade minimiza o problema de sobreposição do tecido mamário, que acontece na mamografia convencional, aumentando assim a capacidade de detecção do câncer, além de revelar com mais detalhes a arquitetura interna da mama. Gestor dos Serviços de Mamografia e Densitometria Óssea do Sistema de Saúde Mãe de Deus (SSMD), o médico radiologista Lucio De Carli afirma que a tomossíntese representa um diferencial para os serviços integrados de saúde da mulher prestados pelo hospital, e que envolvem áreas como mastologia, ginecologia e oncologia.

Esse exame torna o processo diagnóstico e terapêutico mais eficaz. “É uma tecnologia para potencializar o trabalho médico”, complementa De Carli. O médico radiologista informa que a tomossíntese aumenta a capacidade de detecção de lesões, além de reduzir a necessidade de exames adicionais, como ressonância e ecografia, bem como solicitações de biópsia. A tomossíntese é indicada no rastreamento populacional, especialmente em pacientes de alto risco. Pode ser utilizada também como complemento de uma mamografia 2D. O gestor da área de diagnósticos do Sistema de Saúde Mãe de Deus, Francisco Costa, afirma que a mamografia 3D é o que há de mais avançado no mercado.

De Carli informa que, a partir de 2013, importantes publicações científicas comparam os resultados do uso da mamografia digital 2D com a tomossíntese, em programas de rastreamento populacionais. Grupos escandinavos (Noruega e Suécia), norte-americanos e italianos apresentaram um aumento na taxa de detecção de câncer entre 9,5% e chegando a até 51% nos grupos que realizaram tomossíntese, com variações de acordo com a população estudada, sendo que a média ficou em 35%. Outro dado importante nestas pesquisas é que mais de 50% dos casos detectados com uso da tomossíntese são de carcinoma ductal infiltrante, um dos tipos mais letais, porém ainda em estágio inicial, sem disseminação metastática, portanto potencialmente “curáveis”. Segundo ele, pesquisadores afirmam que o aumento nos índices de detecção, principalmente de casos no início da doença, poderá causar redução significativa na mortalidade pelo câncer de mama ao redor do mundo, determinada pelos programas de rastreamento populacionais.

Mesmo sem substituir a mamografia 2D, o uso da tomossíntese tem outras vantagens, como a diminuição de até 40% no recall-rate (reconvocação das pacientes para obtenção de imagens complementares, como, por exemplo, incidências focadas), gerando menos estresse e desconforto em pelo menos 8 a cada 100 mulheres que realizam mamografia. Além disso, com o decréscimo no número de exames adicionais no processo de investigação de lesões de mama, incluindo ecografia e ressonância magnética, há redução dos custos para os sistemas de saúde público e privado.


Autor: Tiago Ritter
Fonte: Moglia

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