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Dados estão em artigo publicado na revista BMC Public Health

A chance de uma menina fumar em uma casa noturna aumenta 14 vezes em comparação com outros ambientes. Entre os meninos, o risco cresce oito vezes. Os dados estão em artigo publicado na revista BMC Public Health pela pesquisadora Zila Sanchez, do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Foram entrevistados 2.691 alunos de escolas privadas.

A pressão do grupo é fator de risco conhecido entre especialistas quando o assunto é o envolvimento de jovens com cigarros, álcool e outros psicotrópicos. Mas, nessa pesquisa, chama a atenção o dado de que 40% das meninas que declararam ter fumado no último mês disseram que raramente recebem atenção dos pais. Entre as que não fumaram nesse período, 20% reclamaram do mesmo problema.

"O relacionamento familiar é fundamental para motivar não só o uso de cigarro, mas o de álcool", observa o médico hebiatra Maurício de Souza Lima, do Hospital das Clínicas de São Paulo (HC). Para os meninos, esse fator não aparece como de risco para o vício em cigarro. Mas 83% dos que fumam vão a casas noturnas ao menos uma vez por semana - elas representam 76%. As informações são do Jornal da Tarde.

Autor: Redação
Fonte: UOL - Ciência e Saúde

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