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Na pauta de discussões também estão: protocolo de classificação de risco e a crise da UTI no Brasil

As políticas do Ministério da Saúde para o setor de urgência e emergência e seus resultados, a formação do emergencista, a responsabilidade do médico regulador no atendimento pré-hospitalar e aspectos éticos que permeiam a urgência e emergência serão alguns temas do II Fórum Nacional sobre o assunto promovido pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

Programado para os dias 20 e 21 de outubro, em Brasília (DF), na sede do CFM, o II Fórum Nacional de Urgência e Emergência do CFM deverá reunir especialistas e médicos que atuam na área. Na pauta de discussões também estão: protocolo de classificação de risco e a crise da UTI no Brasil.

O coordenador dos trabalhos, conselheiro federal Mauro Ribeiro, destaca que o objetivo do evento é discutir os grandes temas da área, para buscar uma solução com os médicos e as autoridades. Os tópicos selecionados foram produto dos fóruns estaduais e regionais – as câmaras técnicas estaduais de urgência e emergência realizaram eventos locais e aprofundaram as discussões em fóruns regionais: Norte / Nordeste / Centro-Oeste em Fortaleza (CE), em 17 de junho, e Sul / Sudeste em Vitória (ES), em 8 de julho.

"A câmara técnica do CFM reuniu o condensado do que foi discutido nas regiões e montou a programação. Agora, queremos abarcar problemas e demandas do país inteiro. Os desafios se repetem e vamos buscar soluções conjuntas", diz Ribeiro, que coordena a câmara.

Os debates serão conduzidos por representantes de entidades médicas, Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Comissão Nacional de Residência Médica (CNMR), Associação Brasileira de Educação Médica (Abem), Associação Brasileira de Medicina de Urgência e Emergência (Abramurgem) e Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), entre outros.

Protesto – O fórum acontece em um momento de engajamento das entidades médicas por melhorias no SUS. Na semana posterior ao evento, em 25 de outubro, haverá o Dia Nacional de Paralisação na saúde pública, resultado de um amplo movimento com atividades organizadas pelos estados e que culminará com a presença das lideranças em Brasília para mobilizações no Congresso e no Ministério da Saúde, no dia 26. As dificuldades e desafios do atendimento pré-hospitalar a tornam um dos pontos centrais neste contexto de reivindicações.

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Autor: Taciana Giesel
Fonte: FENAM

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