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Para cada ano a mais de trabalho, existe um atraso de seis semanas na manifestação da doença

O Instituto de Psiquiatria do King's College, em Londres, analisou dados de 1.320 pessoas com o mal de Alzheimer.  Os resultados, publicados na International Journal of Geriatric Psychiatry, indicam que para cada ano que a aposentadoria foi adiada na vida de uma pessoa, houve um retardo de seis semanas na manifestação da doença. 

Entretanto, muitos especialistas criticam os resultados do trabalho do King's College, devido, principalmente, a amostragem pequena de pessoa. Susanne Sorensen, diretora da Sociedade de Alzheimer da Grã-Bretanha, afirma: "Pode haver uma série de motivos que ligam a aposentadoria em idade avançada em homens à manifestação tardia da demência".

Segundo a pesquisadora, homens podem se aposentar cedo devido a outros problemas de saúde, como pressão alta ou diabetes, que aumentam o risco de desenvolver Alzheimer.
 
A doença de Alzheimer é a demência mais frequente na terceira idade, sendo responsável por quase 60% todos os casos. A doença afeta uma em cada 20 pessoas com idade superior a 65 anos. Segundo a Alzheimer's Disease International, há uma estimativa de que 30 milhões de pessoas no mundo inteiro tenham esse mal.
 


Referências
 
Alzheimer Research – Disponível em: http://www.alzheimers-research.org.uk/news/article.php?type=News&id=407
 
Alzheimer Society – Disponível em: http://www.alzheimers.org.uk/site/scripts/news_article.php?newsID=467
 
Washington Top – Disponível em: http://www.wtop.com/?nid=105&sid=1677890

Autor: Fábio P. de Brito - Equipe SIS.Saúde
Fonte: Vide Referências

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