Foto: Divulgação - PMPA

O secretário municipal de Saúde, Carlos Henrique Casartelli, recebeu na noite do último sábado, 17, pela primeira vez, o prêmio concedido pela MS Brasil Congressos e Feiras, que pesquisa os indicadores do setor da saúde e premia os municípios com melhor desempenho na rede de atenção básica.  A entrega da premiação ocorreu em Florianópolis, Santa Catarina

A seleção leva em conta as iniciativas desenvolvidas para proteção da saúde coletiva, projetos e obras em andamento, recursos humanos e operacionais oferecidos pelos serviços prestados aos usuários do SUS, índices de mortalidade infantil e percentual do orçamento público investido em Saúde. No caso de Porto Alegre, são aplicados 19,56% da receita, ou seja, 4,56 pontos percentuais além dos 15% que a Constituição Federal determina para as prefeituras.

Casartelli lembrou a colocação de Porto Alegre entre as quatro capitais com as melhores notas no Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde (IDSUS), avaliado pelo Ministério da Saúde. "A qualificação e o empenho dos servidores para o aperfeiçoamento dos serviços oferecidos contribuem para que Porto Alegre avance nas metas com as quais a Secretaria Municipal de Saúde está comprometida para garantir aos usuários do SUS um acolhimento com a eficiência que todos desejamos”, destacou.

O secretário lamentou que os serviços oferecidos no ano passado não foram avaliados. "Na área de odonto, a Secretaria Municipal de Saúde criou, neste ano, mais 20 cargos de dentista para os profissionais atuarem nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Já no ano passado, haviam sido criados nove cargos para ampliar o número de profissionais de odontologia nos serviços municipais de atenção primária. Atualmente, trabalham 160 dentistas nas UBS e 35 nas Unidades de Saúde da Família (USF). Até 2013, a previsão é também aumentar em 50% a quantidade de equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF) com atendimento em saúde bucal. Isso significa expandir dos atuais 35 para 70 o número de equipes com esse atendimento. Em 2010, eram apenas 12.

A MS Brasil considera como fonte as instituições oficiais como Ministério da Saúde, Tribunal de Contas do Estado e o Índice de Desenvolvimento Municipal da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).