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A Anemia Falciforme é uma doença crônica hereditária que apresenta maior prevalência na população negra

A Secretaria Estadual da Saúde (SES), na última sexta-feira (11), realizou a primeira reunião do Grupo de Trabalho (GT) da Anemia Falciforme, no Centro Administrativo Fernando Ferrari (Caff), em Porto Alegre. O GT é constituído por integrantes da esfera governamental, hospitais e movimentos sociais. Tem por objetivo formular estratégias para qualificar o atendimento ao usuário com a patologia, agilizando o fluxo de encaminhamento deste para a Rede de Atenção Integral à Saúde, a Rede Chimarrão do RS.

A Anemia Falciforme é uma doença crônica hereditária que apresenta maior prevalência na população negra. A enfermidade ataca os glóbulos vermelhos, que transportam o oxigênio aos órgãos e tecidos. As células vermelhas do sangue, que são arredondadas e elásticas, assumem forma de foice e se tornam rígidas, dificultando a passagem pelos vasos sanguíneos, o que implica fortes dores, principalmente nos músculos e nos ossos. A doença pode levar o paciente a sofrer acidente vascular cerebral (AVC), infarto pulmonar e muitas outras complicações.

De acordo com dados fornecidos pelo Grupo Hospitalar Conceição (GHC), integrante deste GT, no Estado há 600 pessoas portadoras de Anemia Falciforme. No GHC, que é referência neste tipo de atendimento, diversos serviços estão envolvidos para oferecer assistência aos portadores, como os de Onco-Hematologia, de Hemoterapia, de Gravidez de Alto Risco, o Laboratório de Análises Clínicas e a Farmácia.

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Em âmbito Estadual, as ações serão implementadas no sentido de potencializar o atendimento a partir da Atenção Básica, incluindo a capacitação dos profissionais da Estratégia de Saúde da Família (ESF), agentes comunitários e vistadores do Programa Primeira Infância Melhor(PIM), para melhor orientarem os usuários quanto ao encaminhamento para a consulta especializada e busca do medicamento.

A anemia falciforme pode ser diagnosticada com o teste do pezinho, logo após o nascimento do bebê. O exame é considerado obrigatório e feito gratuitamente na rede pública de saúde. Já crianças e adultos podem descobrir se possuem a doença pelo exame de Eletroforese de Hemoglobina, feito com uma coleta normal de sangue.


Autor: Assessoria de Comunicação Social
Fonte: Secretaria da Saúde - RS

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