Imprimir
 

E é o primeiro brasileiro a ser eleito para Coordenação

Foto: divulgação

O oncologista Stephen Stefani, do Instituto do Câncer Mãe de Deus, foi re-eleito para Coordenação do Comitê Executivo para América Latina da ISPOR - International Society for Pharmacoeconomics and Outcomes Research (Sociedade Internacional de Farmacoeconomia e Estudos de Desfechos), entidade científica reconhecida globalmente como referência em estudos de economia da saúde e suas utilizações nas decisões relativas às melhorias de assistência médica.

Stefani, pela segunda vez consecutiva, ingressa o grupo que estuda as políticas para a América Latina e é o primeiro brasileiro a ser eleito para Coordenação. Em seu último mandato, participou de ações que visaram a equidade dos recursos em saúde entre as regiões latino-americanas.

Assim, a integração das políticas de saúde dos países latino-americanos é uma das metas do especialista em auditoria médica e autor de livros e capítulos sobre economia da saúde. Faz parte da atribuição do seu cargo na ISPOR a geração de informações que possam auxiliar os executivos em saúde a tomarem decisões eficazes em relação aos escassos recursos da área.

Segundo Dr. Stefani, a área da saúde tem avançado tecnologicamente, gerando maior complexidade na alocação dos recursos, sendo necessários estudos econômico-financeiros para que a população possa ser beneficiada. “No momento, uma das preocupações presentes é promover melhorias em saúde de forma economicamente equilibrada”, comenta.

O médico acrescenta: “temos o desafio de ‘tropicalizar’ conceitos e buscar equiparação da informação com países que possuam mais tempo de debate sobre aspectos de economia da saúde. Especialmente em países com recursos limitados, debates sobre custo-efetividade e prioridades em saúde não podem simplesmente ser importadas de países com tradição de discussões sobre o tema há mais de década”.

A ISPOR tem mais de 11.000 membros de 100 países diferentes, com 56 capítulos regionais. Fundada em 1995, a entidade tem forte atuação nos Estados Unidos e na Europa, onde o debate sobre economia da saúde já vem sendo pautado e aprofundado há anos. 


Autor: Jornalista Renata Appel (DRTE/RS - 13926 e 7298)
Fonte: Sistema de Saúde Mãe de Deus

Imprimir