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Exames feitos em hospitais e laboratórios também são prejudicados pela paralisação

A greve dos servidores da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) está refletindo nos estoques de remédios dos hospitais privados. De acordo com uma pesquisa feita pela Anahp (Associação Nacional dos Hospitais Privados), 75% das unidades de saúde particulares já sentem os reflexos da paralisação.

Entre os problemas enfrentados pelos hospitais está a falta de alguns reagentes, materiais descartáveis e produtos farmacêuticos de origem estrangeira.

Exames

De acordo com a Abramed (Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica), a paralisação também está afetando as atividades fiscalizatórias relacionadas ao desembaraço aduaneiro de insumos e equipamentos essenciais ao bom funcionamento da medicina diagnóstica, dependente, em todo território nacional, de insumos para execução de exames de análises clínicas e diagnóstico por imagem.

Segundo a Associação, os estoques de grande parte dos laboratórios e hospitais que trabalham neste segmento estão praticamente esgotados. A previsão é de que, a partir desta semana, algumas entidades estarão totalmente desabastecidas, e, portanto, impossibilitadas de realizar parte dos exames diagnósticos.

A Abramed explica que com a falta de insumos para realizar os exames, estarão prejudicados pacientes com doenças crônicas, como os diabéticos, os portadores de Hepatite C e HIV, só podem dar adequado andamento ao tratamento por meio da realização de exames periódicos de controle.

No caso de pessoas com câncer sob tratamento quimioterápico, há necessidade de se realizar exames semanais que orientam continuidade ou não de quimioterapia ou outra medicação a ser aplicada. Outros pacientes que devem ser prejudicados pela greve são os transplantados ou aqueles que aguardam na fila de transplantes, que estarão impedidos de realizar exames de acompanhamento ou aqueles necessários à liberação dos transplantes. 


Autor: Fabiana Pimentel
Fonte: InfoMoney

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