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Acupuntura supera placebo e remédios contra dor crônica

A acupuntura é um tratamento efetivo contra a dor crônica, segundo um novo estudo que comparou a acupuntura com um placebo e com os cuidados farmacológicos tradicionais para a condição. Pesquisadores britânicos e norte-americanos analisaram dados de pacientes individualmente. Esta técnica permite aferir resultados estatisticamente mais significativos.
 
Eles mediram a eficácia da acupuntura para aliviar a dor crônica associada com dor lombar crônica, dor no pescoço, osteoartrite, dor nos ombros e dor de cabeça crônica.
 
Melhor que placebo e tratamento farmacológico
 
Os estudos compararam o benefício no alívio da dor da acupuntura em relação ao tratamento usual sozinho e à acupuntura simulada (placebo), em que as agulhas são postas levemente sobre a pele ou em pontos não ligados à dor.
 
Em todos os casos, a redução da dor pela acupuntura foi significativamente superior aos demais métodos.
 
De acordo com Andrew Vickers, do Centro Memorial de Câncer Sloan-Kettering, muitos dos cerca de três milhões de norte-americanos adultos que recebem tratamentos com acupuntura todos os anos usam-no para aliviar a dor crônica, mas o impacto clínico dessa terapia nunca havia sido convincentemente demonstrada.
 
"Há poucos tratamentos para a dor crônica sustentados por dados de pacientes individuais, resultados de uma meta-análise como a nossa, que usou um grande número de doentes que participaram de estudos randomizados de alta qualidade, e esperamos que estes resultados fundamentem futuras decisões clínicas e políticas para a acupuntura," disse Vickers.
 
Recomendações da acupuntura
 
George Lewith, coautor do estudo, acredita que essas "conclusões definitivas" trarão reconhecimento para a acupuntura como um tratamento, e incentivem os médicos a recomendá-la como um tratamento seguro e eficaz.
 
"A acupuntura é um tratamento que não é prontamente recomendado pelos clínicos mas estes resultados confirmam que os efeitos da acupuntura são benéficos para os doentes," avalia ele.

Autor: Redação
Fonte: Diário da Saúde

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