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Apenas 4% dos casos de óbitos investigados iniciaram o tratamento dentro do prazo recomendado

A investigação de óbitos por gripe A (H1N1) no Estado, realizada em conjunto pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) e o Ministério da Saúde (MS), confirmou a importância do tratamento precoce contra a doença e da vacinação de grupos prioritários. O estudo, apresentado na última quarta-feira (10) no Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), também demonstrou um aumento da circulação do vírus no Rio Grande do Sul em 2012, o que gerou uma elevação no número de notificações de casos e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Até o dia 10 de outubro, foram notificados 3.780 casos, sendo 525 confirmados para H1N1, incluindo 67 óbitos. (Clique aqui para acessar a atualização dos dados)

Apesar de mais da metade dos 53 casos de óbitos investigados ter procurado atendimento em até 48 horas após o início dos sintomas, apenas 4% (dois casos) iniciaram o tratamento oportunamente, ou seja, dentro do prazo de até 48 horas após o início dos sintomas. O estudo recomenda que os profissionais de saúde concentrem seus esforços na adoção do tratamento oportuno dos casos de SRAG, de acordo com o Protocolo de Tratamento e independente da solicitação ou confirmação laboratorial. Quanto antes for adotado o tratamento adequado, maior a eficácia do medicamento e maior a chance de reduzir o agravamento do quadro clínico.

Outro resultado importante é que 60% (32 casos) integrava os grupos prioritários para a vacinação, por apresentar fatores de risco como pneumopatias, obesidade, diabetes, cardiopatias e idade acima de 60 anos. Destes, apenas 6% (dois) se vacinaram oportunamente contra a gripe. Isso indica a necessidade de uma maior adesão à vacinação por parte dos grupos prioritários, em especial portadores de doenças crônicas (pneumopatas, cardiopatas, diabéticos, obesos), idosos, gestantes, crianças de seis meses a menores de dois anos.

Clique aqui para ver a íntegra da nota sobre os resultados da investigação.


Autor: Redação
Fonte: Secretaria Estadual de Saúde

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