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Pesquisa tem potencial para ajudar os cientistas a desenvolver novos tratamentos para a prevenção precoce do declínio cognitivo

Pesquisadores da University of Texas Health Science Center, nos EUA, descobriram que variantes genéticas associadas à obesidade também podem estar ligadas ao declínio de memória na meia-idade.

"Nosso estudo ajuda a identificar exatamente quais variantes deste gene podem ser associadas à obesidade e diabetes, e de forma independente, pode desempenhar um papel no declínio cognitivo em pessoas adultas", afirma o autor do estudo Eric Boerwinkle.

Os pesquisadores acompanharam 8.364 pessoas brancas e 2.083 afro-americanas entre as idades de 45 e 64 anos, sem histórico de acidente vascular cerebral, por seis anos.

Os participantes foram testados para a presença de variantes diferentes do gene FTO, ligado ao excesso de peso e obesidade. Eles também realizaram três testes que mediram memória, velocidade de processamento de informação e competências linguísticas.

Os resultados mostraram que, após seis anos, os participantes brancos que tinham duas cópias de uma das duas variantes FTO tiveram variação na média de pontuação no teste de memória verbal em comparação com aqueles sem as variantes genéticas.

As descobertas não mudaram após os pesquisadores considerarem fatores como idade, sexo, educação, diabetes, hipertensão arterial e gordura corporal. Essa associação não foi encontrada em afro-americanos.

"Descobrir os caminhos genéticos em que essas variantes estão envolvidas e como elas contribuem para o declínio da memória poderia ajudar os cientistas a desenvolver novos tratamentos para a prevenção precoce", conclui Boerwinkle.

Veja mais detalhes sobre esta pesquisa (em inglês). 


Autor: Redação
Fonte: Isaúde.net

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