A Gestão Municipal de Saúde em Porto Alegre foi o tema abordado no último sábado sábado, 17, pelo secretário adjunto de Saúde de Porto Alegre, Marcelo Bosio, no 10º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva. Ele falou sobre o assunto durante o painel: Gestão Municipal da Saúde em que também estiveram debatendo José Enio Servilha Duarte (CONASEMS), Elizabeth Artman da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Fiocruz) e Elias Rassi Neto, da secretaria de Saúde de Goiás. 

Em sua fala, Bosio explicou a missão da Secretaria de Saúde da Capital, que é promover o bem-estar em saúde, de acordo com as diretrizes do SUS, por meio de gestão única que garanta aos cidadãos o acesso universal, equânime e o cuidado integral, com controle social e respeitando as pactuações interfederativas. 

Nesse sentido, ele defendeu o projeto de gestão da saúde em vigor em Porto Alegre, que tem como meta o planejamento em saúde com os objetivos de consolidar as áreas de planejamento e avaliação da SMS, fortalecer as ferramentas normativas de gestão – Plano Municipal de Saúde, Programação Anual de Saúde (PAS) e Relatório de Gestão e por fim, elaborar os Planos de Ação Regionais por Gerência Distrital de Saúde. 

Bosio também destacou uma das medidas adotas pela atual gestão da saúde, que foi a implantação de uma Linha de Cuidado Simultâneo do AVC e do Infarto, em que a SMS melhorou o acesso da população a acompanhamentos preventivos para reduzir os índices de AVC na Capital e Região Metropolitana. 

A gestão eficiente e moderna que está sendo implantada em Porto Alegre foi apresentada no Congresso, em que o secretário adjunto, explicou as fases de implantação deste novo sistema que compreende o uso das novas tecnologias e a informatização de toda a Rede de Saúde da Capital. “Os resultados do processo de informatização da saúde até agora alcançados evidenciam a assertividade em investir e priorizar a modernização dos serviços da SMS. O planejamento do processo e as etapas envolvidas, com a criação de infraestrutura de tecnologia de informação e de telecomunicações necessárias às implementações propostas, possibilitaram significativos avanços”, afirmou. 

No primeiro trimestre de 2012 revelou uma variação positiva de 37,79% na regulação das consultas iniciais em comparação ao mesmo período de 2010. Houve resultado significativo também na redução das filas de espera por consultas especializadas: das 189 subespecialidades oferecidas, 80% já são disponibilizadas em tempo inferior a 30 dias.  “Com o novo sistema, amplia-se a qualificação dos serviços prestados à população, com a disponibilidade de informações em tempo real e comunicação eficiente entre os componentes da rede”, finalizou.