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Artigo avalia o uso de substâncias que alteram a consciência e a utilização de preservativos

 O consumo de drogas ilícitas e mesmo lícitas pode expor o jovem a doenças sexualmente transmissíveis e à gravidez indesejada. É o que demonstra o estudo de pesquisadores do Centro de Pesquisas em Saúde Reprodutiva de Campinas e do Laboratório de Informação em Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica (Icict/Fiocruz). O estudo, que avaliou a correlação entre o uso de substâncias que alteram a consciência e a utilização de preservativos, foi publicado na revista Cadernos de Saúde Pública, da Fiocruz.

Ao comparar o uso constante (consistente, para os pesquisadores) de preservativos entre 5.981 alunos da rede pública de Minas Gerais, os cientistas observaram que os rapazes que relataram nunca ter usado substâncias lícitas ou ilícitas foram os que disseram utilizar camisinhas com maior frequência: 71,1%. Dos rapazes que relataram ter utilizado maconha ou cocaína, por exemplo, 55,7% disseram usar camisinha toda vez que mantinham relação sexual, ao passo que, para aqueles que nunca tinham usado drogas ilícitas, o percentual subiu para 65,4%. Mesmo entre os estudantes que referiram a manutenção de parceiros fixos, os pesquisadores constataram maiores proporções de uso consistente de preservativos entre os rapazes do que entre as meninas, com percentuais, respectivamente, de 60,9% e 42,3%.

Acesse a íntegra do artigo na edição de junho da revista Cadernos de Saúde Pública.


Autor: Imprensa
Fonte: Portal Fiocruz

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