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Dispositivo reduz doses em excesso e tem potencial para tornar radioterapia mais segura e eficaz, em especial para crianças

Pesquisadores da Universidade de Wollongong, na Austrália, desenvolveram uma nova tecnologia que torna o tratamento do câncer mais seguro e eficaz, especialmente em crianças.

O novo dispositivo, conhecido como Moskin, detecta a quantidade de radiação à qual os pacientes são expostos durante a radioterapia, e em tempo real.

Com cerca de dois terços dos pacientes com câncer submetidos a radioterapia durante a doença, o inventor da tecnologia, Anatoly Rozenfeld, afirma que é imperativo garantir a segurança e o sucesso do tratamento.

"Enquanto a radioterapia contemporânea é muito precisa, a garantia de qualidade durante a entrega do tratamento é de suma importância porque overdoses de radiação podem induzir efeitos colaterais crônicos ou agudos, tais como eritema cutâneo", ressalta Rozenfeld.

De acordo com os pesquisadores, Moskin monitora a quantidade de radiação que a pele recebe e, portanto, estes efeitos colaterais podem ser mais estritamente controlados.

Ao monitorar medições de dose na pele, em tempo real, a tecnologia melhora as técnicas para minimizar as doses em excesso, que são de especial preocupação nas crianças.

"Essa tecnologia foi desenvolvida ao longo de 10 anos de pesquisa, e temos recebido resultados de testes científicos e clínicos muito positivos", conclui Rozenfeld. 


Autor: Redação
Fonte: Isaúde.net

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