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Exame de sangue identifica presença de gorduras que estão ligadas ao início da doença

Pesquisadores americanos desenvolveram um teste de sangue que pode prever, com mais de 90% de precisão, se uma pessoa saudável vai desenvolver, dentro de três anos, mal de Alzheimer ou um outro comprometimento cognitivo.

O caso foi descrito na revista Nature Medicine (braço da renomada revista Nature) deste domingo (9), e publicado no site de divulgação científica EurekAlert.

— Nosso teste sanguíneo oferece a possibilidade de identificar pessoas em risco de declínio cognitivo progressivo. Isso pode mudar a forma com que os médicos o tratam — diz Howard J. Federoff, autor do estudo e professor de neurologia da Georgetown University Medical Center.

Hoje não há cura ou tratamento eficaz para o mal de Alzheimer. Nos últimos anos, porém, pesquisadores têm procurado meios de retardar a doença. Com isso, a descoberta precoce do problema seria fundamental.

O teste de Federoff identifica a presença de dez lipídios (família da gordura) no sangue que estão ligados ao início da doença. No experimento, 525 pessoas com 70 anos ou mais foram acompanhadas durante cinco anos.

Segundo os pesquisadores, o teste poderia ser usado clinicamente em dois anos.

Em todo o mundo, cerca de 35,6 milhões pessoas têm a doença. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o número vai dobrar a cada 20 anos para 115.400.000 pessoas com Alzheimer em 2050.


Autor: Redação
Fonte: R7 - Saúde

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