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Serão abordados temas como o resultado do tratamento na última década, nutrição, qualidade de vida e direitos da pessoa com deficiência, entre outros assuntos

Osteogênese Imperfeita é a denominação de um grupo de doenças consideradas raras caracterizadas pela diminuição da densidade óssea e fraturas de repetição – em função da fragilidade, a condição foi popularmente designada como “ossos de vidro”. Estima-se que o problema afete uma em cada 10 a 15 mil pessoas. “Os pacientes podem apresentar fraturas aos mínimos esforços e, como consquencia, apresentam deformidades ósseas”, explica a professora adjunta do Departamento de Genética da Ufrgs e médica geneticista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Têmis Maria Félix. O tema é foco do II Seminário de Osteogênese Imperfeita, que acontece no dia 19 de setembro, no HCPA. O evento está com inscrições abertas pelo site www.fundacaomedicars.org.br. Informações pelo (51) 3359.8090.

A professora Têmis explica que, até a década de 1990, o tratamento era considerado conservador. “A partir de estudos clínicos uso de medicação específica, foi demonstrado aumento da densidade óssea e, consequentemente, diminuição do número de fraturas.” Este tratamento é realizado pelo Ministerio da Saúde a partir de Centros de Referencia em Osteogênese Imperfeita no Brasil – no Rio Grande do Sul, o único centro credenciado é o Hospital de Clínicas. No evento, serão abordados temas como o resultado do tratamento na última década, nutrição, qualidade de vida, tratamento ortopédico e direitos da pessoa com deficiência, entre outros assuntos.


Autor: Redação
Fonte: HCPA

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