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Atividade deve verificar a infestação de larvas do mosquito e será realizada em diversas cidades brasileiras

A Coordenadoria-Geral de Vigilância em Saúde (CGVS) começou na última segunda-feira, 20, o terceiro Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa). De acordo com as orientações do Ministério da Saúde (MS), a atividade deve verificar a infestação de larvas do mosquito e será realizada em diversas cidades brasileiras no mesmo período, para fornecer informações sobre o risco de transmissão da dengue no país.

O levantamento terá a duração de seis dias úteis e contará com a participação de 120 agentes de Combate a Endemias. Devem ser visitados cerca de 13 mil imóveis, com a amostragem de alguns quarteirões nos 82 bairros da cidade. Os agentes vão visitar os imóveis para orientar os moradores sobre os cuidados de prevenção da doença e verificar a presença de larvas do mosquito da dengue, realizando a coleta para posterior identificação e contagem.

Na atividade, os agentes registram os dados em telefones celulares, transmitindo a informação de forma imediata para o acompanhamento dos resultados pela CGVS. Com essa inovação tecnológica, o trabalho de prevenção à dengue na Capital procura otimizar a atuação nas áreas mais críticas para a transmissão da doença na cidade.

Os resultados do LIRAa vão contribuir para avaliar o risco de ocorrência de dengue e da febre Chikungunya, uma doença viral também transmitida pelos mosquitos do gênero Aedes. O vírus Chikungunya (CHIKV) é uma enfermidade que emergiu nas Américas no final de 2013 e já foram registrados casos autóctones no Brasil. É uma doença que se caracteriza, principalmente, por inicio súbito de febre alta, cefaleia, mialgias e dor articular intensa, afetando todos os grupos etários e ambos os sexo. Em uma pequena porcentagem dos casos, a artralgia se torna crônica, podendo persistir por anos.

Os Agentes de Combate a Endemias estão identificados com uniforme e crachá do Imesf/SMS. Em caso de dúvida, o morador poderá ligar para o telefone 156 – Sistema Fala Porto Alegre, para confirmar a identidade do servidor.


Autor: Fabio Paranhos
Fonte: PMPA

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