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Os dados comprovam a prevalência das variantes B e BC do vírus HIV, cuja transmissão está associada à prática sexual vaginal

Pesquisa realizada pela Secretaria Municipal de Saúde com pacientes do Serviço de Assistência Especializada em DST/Aids (SAE) Vila dos Comerciários foi publicada hoje, 27, na Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo (veja a íntegra do artigo em inglês aqui). Os dados comprovam a prevalência das variantes B e BC do vírus HIV, cuja transmissão está associada à prática sexual vaginal.

O estudo foi realizado pelas médicas Cláudia Dias, Cynara Nunes, Isabel Lamego e Isabela Freitas entre julho de 2004 e dezembro de 2008. Foram analisadas amostras de sangue e realizadas entrevistas comportamentais com 128 pacientes, antes de iniciarem o tratamento. De acordo com a pesquisa, 54% dos pacientes foram infectados pelas variantes C ou BC, associados à prática vaginal, contra menos de 23% infectatos pelo subtipo B, associado à prática sexual anal.

Mais cuidado

Para a infectologista Cynara Nunes, o resultado pode demonstrar que os homossexuais estão tomando mais cuidado nas relações que os heterossexuais. “No decorrer da epidemia, houve uma inversão em relação aos fatores de risco. Enquanto no início, a doença predominava entre homossexuais e bissexuais, hoje se verifica um aumento do número de heterossexuais contaminados.


Autor: Assessoria de Comunicação Social
Fonte: Secretaria Municipal da Saúde

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