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Estudo traz um panorama completo do consumo de tabaco pela população brasileira

Será o cigarro eletrônico uma boa forma de combater o tabagismo? E qual o nível de segurança de seu uso? Faz mal ou não? Questões como essas foram abordadas pelo Chefe do Serviço Médico de Pneumologia e Cirurgia Torácica do Hospital Moinhos de Vento, Marcelo Basso Gazzana, em artigo publicado recentemente no Jornal Brasileiro de Pneumologia.

Intitulado “O cigarro eletrônico: o novo cigarro do século 21?”, o estudo traz um panorama completo do consumo de tabaco pela população brasileira, atualizações nas leis de proibição e aponta as características dessa - considerada por muitos especialistas e consumidores - terapia de substituição de nicotina.

“O objetivo foi descrever o cigarro eletrônico e seus componentes e avaliar seu papel no combate ao tabagismo, tratando também de marcos regulatórios e a segurança do consumo”, explica Gazzana. O trabalho foi composto em conjunto com outros três médicos, Marli Maria Knorst, Igor Gorski Benedetto e Maria Costa Hoffmeister.

Dados revelam que existem cerca de 30 milhões de fumantes no Brasil. Entre eles, em torno de 70% admitem que gostariam de parar. O cigarro eletrônico foi criado em 2003 por uma marca chinesa e surgiu como uma alternativa de uso menos nociva à saúde dos consumidores. Hoje em dia, mais de 2.500 marcas são comercializadas mundo afora. Em 2009, a Anvisa proibiu a comercialização, importação e propaganda de cigarros eletrônicos.

“A eficácia é duvidosa e, por outro lado, os riscos são comprovados. Por isso, vários países proibiram a comercialização. Não há um padrão de produção, o que também traz insegurança ao consumidor”, pontua Marcelo Basso Gazzana.


Autor: Andressa Dorneles
Fonte: Critério

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