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Monitoramento do equipamento é feito por agentes uma vez por semana

A prefeitura começa a ampliar, nesta terça-feira, 12, o número de armadilhas de monitoramento da proliferação do mosquito Aedes aegypti na cidade, com a instalação de equipamentos em Ipanema. O bairro concentra o maior número de casos de dengue neste ano: são sete, sendo seis contraídos no próprio local e um importado de outra cidade. O critério para escolha do bairro leva em consideração critérios epidemiológicos (histórico de casos de dengue e dos índices de infestação do vetor e, também, densidade populacional ). A instalação será feita por técnicos da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (CGVS), na manhã desta terça-feira, 12. Em caso de chuva, a ação será remarcada para outro dia.

Ainda nesta semana, devem ser instaladas armadilhas na área do bairro Terosópolis. Serão, aproximadamente, 20 armadilhas na região. A expectativa da CGVS da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) é de instalar mais 180 armadilhas na cidade neste semestre. As armadilhas integram o Sistema Inteligente de Monitoramento da Dengue (MI Dengue). Até o momento, 714 estão instaladas em 22 bairros de Porto Alegre.

Desde fevereiro, as informações do MI Dengue estão disponíveis no Centro Integrado de Comando da Cidade de Porto Alegre (Ceic), garantindo mais agilidade e eficácia à prevenção e combate da dengue na Capital. A tecnologia para monitoramento da proliferação do mosquito transmissor da dengue reúne informações coletadas nas armadilhas (Mosquitrap), que capturam mosquitos adultos. Os dados são coletados uma vez por semana por agentes de combate a endemias. A partir da próxima semana, portanto, dados da primeira captura das armadilhas instaladas nesta semana estarão disponíveis no site www.ondeestaoaedes.com.br (Onde Está o Aedes?), que apresenta o mapa semanal de infestação do mosquito adulto nos bairros onde as armadilhas estão localizadas.

As armadilhas são posicionadas em área externa de residências e estabelecimentos comerciais, com a distância aproximada de 250 metros entre uma e outra. São confeccionadas em plástico preto e têm em torno de 30 centímetros de altura. Antes de montá-las, os agentes conversam com moradores e proprietários de empresas da região para solicitar a concordância deles e a permissão para reavaliação semanal da situação. Os responsáveis pelas residências ou estabelecimentos comerciais participam de forma voluntária do monitoramento, ao autorizar a instalação das armadilhas.


Autor: Patrícia Coelho
Fonte: PMPA

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