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A partir dos seis meses já pode ser utilizado repelente nas crianças

Chegada a temporada de chuvas, o acúmulo de água se torna mais constante em todos os lugares e com as crianças também é exigido muito cuidado para prevenção da Dengue. A Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS), alerta aos pais sobre procedimentos a serem tomados para diminuir esse acúmulo nos locais onde as crianças mais transitam: o pátio de casa e a escolinha. O pediatra e presidente do Comitê de Infectologia da SPRS, Fabrizio Motta, atenta para as seguintes medidas.

- A melhor forma diminuir o risco de contrair essa doença é eliminando recipientes que contêm água parada, como por exemplo: pneus, prato de vasos, piscinas sem tratamentos, baldes, garrafas e caixas de águas abertas. As crianças que estão mais vulneráveis ao contágio da dengue são aquelas que já tiveram a doença anteriormente - orienta Fabrizio.

A pediatra e membro da SPRS, Lúcia Diehl da Silva, chama atenção a um detalhe até então desconhecido pelos pais, mas de suma importância para manter a salvo os pequenos.

- O mosquito transmissor da dengue não voa muito alto, e por isso, ele pica principalmente as pernas. Indicamos colocar repelente em todo o corpo priorizando a região das pernas. A partir dos seis meses já pode ser utilizado repelente na criança. O uso frequente de calças compridas também é indicado e, além disso, a vistoria que se mantêm em casa contra a água parada também deve ser monitorada nas escolinhas - explica Lúcia.

Para os pais, fica o alerta dos principais sintomas da doença: febre alta, dor atrás dos olhos, eritema (manchas vermelhas pelo corpo), dor de cabeça, dor muscular e nas articulações.

Sobre a Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul

A Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul foi fundada em 25 de junho de 1936 com o nome de Sociedade de Pediatria e Puericultura do Rio Grande do Sul pelo Prof. Raul Moreira e um grupo de médicos precursores da formação pediátrica no Estado. A entidade cresceu e se desenvolveu com o espírito de seus idealizadores, que, preocupados com os avanços da área médica e da própria especialidade, uniram esforços na construção de uma entidade que congregasse os colegas que a cada ano se multiplicavam no atendimento específico da população infantil. Atualmente conta com cerca de 1.750 sócios, e se constitui em orgulho para a classe médica brasileira e, em especial, para a família pediátrica.


Autor: Carolline Viana
Fonte: Play Press

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