Imprimir
 

Superintendentente do hospital, no entanto, diz que nota do governo não é garantia da chegada de recursos

O superintendente do Hospital Pompéia, Francisco Ferrer, rebate nota emitida pelo Ministério da Saúde e mantém a informação de que leitos de UTI e enfermaria podem fechar por falta de repasses dos governos estadual e federal. Na quarta-feira, o Ministério disse que não haverá redução de vagas em hospitais de Caxias.
A nota afirma apenas que "não haverá corte de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e leitos de enfermaria no município de Caxias do Sul".

O corte do Ministério da Saúde soma R$ 12 bilhões, mas esse não é o único problema: devido à supressão de R$ 300 milhões no orçamento do Estado, a instituição deixou de receber R$ 6 milhões em 2015.

— Eles não podem dizer que não haverá cortes, uma vez que não havendo equilíbrio econômico-financeiro do contrato, na renegociação se buscará, sim, a redução dos leitos. Assim, sem dizer quando e como vão fazer para não vão cortar, fica difícil interpretar — argumenta o superintendente.

De janeiro a abril, o Pompéia acumula prejuízo de R$ 700 mil mensais. Se, até o final de junho, os governos estadual e federal não repassarem recursos à instituição, não há como evitar a redução de leitos de UTI adulto e neonatal e de leitos de enfermaria. Apesar da afirmação emitida pelo Ministério da Saúde, essa é a posição de Ferrer.

— Não temos outra alternativa. Não é o Pompéia que quer isso, são os cortes nos orçamentos da saúde, é a verba no que tange ao financiamento que está delimitando a nossa resposta — lamenta.


Autor: Pioneiro
Fonte: Zero Hora

Imprimir