Imprimir
 

Contaminação pode ocorrer em virtude das fortes chuvas

A Equipe de Vigilância das Doenças Transmissíveis (EVDT) da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde emitiu Alerta Epidemiológico aos serviços de saúde referente ao risco de contaminação por leptospirose em decorrência das fortes chuvas e inundações que atingem parte da Capital e da Região Metropolitana de Porto Alegre.

O documento alerta profissionais para os sinais e sintomas compatíveis com a doença: febre de início súbito, mialgias (dor muscular), cefaleia associada a náusea e/ou vômitos, calafrios, alterações do volume urinário, icterícia, fenômenos hemorrágicos e/ou alterações hepáticas compatíveis com leptospirose ictérica ou anictérica grave, com antecedentes epidemiológicos sugestivos (contato com água ou lama contaminados), em um período de 21 dias anteriores à data de início dos sintomas (média de 7 a 14 dias, sendo que o período de incubação pode variar de dois a 30 dias).

No Alerta Epidemiológico, a Equipe de Vigilância destaca o fato de que mesmo não domiciliadas em locais alagados, pessoas que auxiliam ou participam de atividades em áreas de risco de contaminação podem contrair a doença.

Casos suspeitos devem ser notificados à EVDT no atendimento ao paciente. No momento da notificação, técnicos da CGVS vão orientar quanto à coleta de exame sorológico específico e exames laboratoriais necessários ao diagnóstico e acompanhamento da doença.

A leptospirose é uma doença infecciosa aguda, de caráter sistêmico, que pode se desenvolver de forma leve, moderada ou grave. É causada pela bactéria leptospira, encontrada na urina de roedores e outros mamíferos infectados. A exposição do paciente aos fatores de risco (água ou lama de enchente, contato com esgoto, lixo ou outros materiais passíveis de contaminação com urina de roedores) deve servir como alerta para suspeitar da doença.


Autor: Patrícia Coelho
Fonte: SMS

Imprimir